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A Grande Comissão

terça-feira, 23 de julho de 2013

Oração para guerrear

Resisto, na autoridade de Jesus, meu Senhor, aos principados, potestades e forças organizadas do mal nas regiões celestes, pois tu, ó Pai, adestras as minhas mãos para a batalha e os meus dedos para a guerra. Com teu auxílio dou uma tropa; contigo salto uma muralha. Pois adestras as minhas mãos para a peleja, de sorte que os meus braços vergam um arco de bronze. Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me sustém, e a tua clemência me engrandece. Alargas o caminho diante de mim, e os meus pés não resvalam. Persigo os meus inimigos e os alcanço; não volto senão depois de tê-los consumido. Não são inimigos de carne e sangue; são espíritos malignos reais. Com as armas espirituais que me dás, atravesso-os de modo que nunca mais se levantarão; caem debaixo dos meus pés. Pois me cinges de força para a peleja; prostras debaixo de mim aqueles que contra mim se levantam. Proclamo com ousadia e confiança, na autoridade da tua Palavra, que não pode mentir, que nenhuma arma forjada contra mim prosperará; e toda língua que se levantar contra mim em juízo, será condenada. Esta é minha herança e de ti procede minha justificação. Porque fiz de ti, Senhor, meu refúgio e minha habitação, nenhum mal me sucederá; praga alguma chegará à minha tenda. Teus anjos, espíritos ministradores, estão trabalhando a meu favor mesmo quando faço a ti minha oração. Dar-lhes-ás ordens especiais a meu respeito para me acompanharem, defenderem e preservarem em todos os meus caminhos (de obediência e serviço). Eles me sustentarão nas suas mãos, para que meus pés não tropecem em alguma pedra. Pisarei o leão e a áspide; calcarei aos pés o filho do leão e a serpente (espíritos satânicos). Tu, Senhor, me livrarás e por-me-ás num alto retiro, porquanto te amo e tenho conhecido o teu nome. Não temo os terrores da noite, nem a seta que voe de dia, nem demônios que andam na escuridão, nem mortandade que assole ao meio dia. Mil destes demônios cairão ao meu lado e dez mil a minha direita, e passarei livremente e não serei atingido, pois estou abrigado em ti. Já os derrotei e os venci, porque maior é aquele que vive em mim, Cristo Jesus, meu Senhor, na pessoa do seu Espírito Santo, do que aquele que vive no mundo. Pai, eu me fortaleço em ti, e na força do teu poder. Tua Palavra permanece em mim e tenho vencido o maligno e ele não tem mais autoridade de me tocar, porquanto sou nascido de ti e me guardas. Por isso, também venço o mundo, com sua massa de pensamentos, conceitos, princípios e filosofias; e esta é a vitória que vence o mundo: a minha fé em ti, meu Deus, e na tua Palavra, que não se aparta da minha boca e do meu coração. Também venço o pecado, Senhor. Bem sei que meu velho homem foi crucificado com Cristo, para que o corpo do pecado seja desfeito e eu não sirva mais ao velho patrão do pecado. Ele não tem mais domínio sobre mim. Meus membros são agora servo da justiça, a seu serviço, para a santificação. Estou liberto do pecado, e feito teu servo, Senhor, tendo o meu fruto para a santificação e por fim a vida eterna. Em Cristo, sobre o diabo, a carne, o mundo e o pecado, sou vencedor. Graças te dou, Pai santo, porque posso viver este novo dia na tua presença, trazendo nos meus lábios e em meu coração uma confissão de fé e louvor: a ti, ó Deus, que és poderoso para me guardar de tropeçar, ou cair e apresentar-me ante a tua glória, imaculado em triunfante júbilo e exultação – com indizível deleite – a ti, o único Deus, meu salvador, por Jesus meu Senhor, glória (esplendor), majestade, domínio, poder e autoridade, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém. :: Valnice Milhomens

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ana Paula Valadão compartilha sobre os momentos em Brasília

”Foram momentos muito fortes de arrependimento, de humilhação na presença do Senhor, de intercessão e decretos de Deus para o Senado, para a transformação da política brasileira”. 1Durante congresso anual realizado pelo Diante do Trono, na Páscoa deste ano, a profetiza norte-americana, Cindy Jacobs, trouxe uma palavra profética para o Brasil. “Assim diz o Senhor: Estou dando ao Brasil uma segunda chance. Estou dando a vocês uma janela, diz o Senhor, por onde vocês vão começar a orar… Se vocês não se apropriarem desta janela eu vou começar a abalar a economia. O Senhor diz: Eu vou transformar o Brasil. Mas vocês devem transformá-lo a partir dos seus joelhos primeiro. Comecem a clamar dia e noite. Eu edificarei a Casa de Oração para todas as nações a partir do Brasil. Eu vou começar nos campos universitários, nas escolas, nos prédios de governo. Assim diz o Senhor: É o meu desejo derrubar o principado da corrupção e o principado da pobreza porque virei e abalarei tudo o que pode ser abalado. Estou preparando uma geração pioneira. Que se levantem os Joões Batistas! Levantem-se os abridores do caminho que prepararão o caminho do Senhor para a transformação do Brasil”. Cerca de dois meses depois começou a onda de protestos por todo o Brasil. “Tivemos o entendimento de que estas manifestações populares eram essa janela que nos despertou ainda mais em oração”, conta Ana Paula Valadão, líder do diante do Trono. No dia 25 de junho, a profetiza Cindy Jacobs ligou para Ana Paula trazendo um recado de Deus. “Deveríamos começar 21 dias de jejum, em uma convocação nacional. Ela nos disse que dia 14/7, domingo, iríamos fazer 12 horas de oração nas igrejas. E foi estabelecido que no dia 13/7, iríamos para as ruas orar em lugares estratégicos. O dia 15/7 estava marcado para o encontro de apóstolos que fariam uma caminhada em Brasília/DF para orarem nos prédios do Governo. Assim, também foi estabelecido como último dia do jejum e 12 horas de oração com líderes em Brasília. O Senhor já estava falando a mesma mensagem a diversos ministérios que se organizavam para estas datas sem saber uns dos outros”, detalha. Dentro dos dias da Convocação o Diante do Trono realizou a gravação CD/DVD Tu Reinas, em Juazeiro do Norte/CE, programada para dia 6 de julho. “Nós cremos que a transformação do Brasil passa pelo Sertão Nordestino. Intercessores de várias partes do Brasil se reuniram por 10 dias para orarem ininterruptamente: oração, adoração e proclamação da Palavra”. Após a gravação o grupo Diante do Trono permaneceu por mais uma semana no Sertão, visitando comunidades sertanejas. 3Enquanto estavam no Sertão, a bispa Sônia Hernandes, que estava engajada na divulgação da Convocação dos 21 dias de jejum e oração pelo Brasil, ligou para Ana Paula Valadão contando sobre uma reunião que teria com a presidenta Dilma Rousseff para orar por ela, e convidou para que também participasse, assim como convidou outras cantoras e pastoras. O encontro com a presidenta Dilma seria na sexta-feira (12), Ana Paula não teria como participar pois estava no sertão à caminho de Petrolina, onde gravaria em uma ilha no Rio São Francisco, também na sexta. “Assim que desligamos o telefone entramos em intercessão por ela e pelo encontro na sexta que estava para acontecer. Assim que chegamos em Petrolina, quando o telefone voltou a funcionar recebo uma notícia. A reunião com a presidenta Dilma foi alterada para o dia 15, exatamente o dia que já estaríamos em Brasília, fechando os 21 dias de jejum e oração”. No sábado, 13 de julho, o Brasil foi coberto pelas orações nas cidades. As igrejas se organizaram e enviaram pequenos grupos para orar em pontos estratégicos. As pessoas oraram em frente aos prédios de governo, prefeituras, escolas, praças, pontos turísticos, etc. No domingo, 14 de julho, foram realizadas as 12 horas de oração – The Call – nas igrejas, em um tempo de clamor pelo Brasil. O dia 15 de julho, data marcada para o fechamento dos 21 dias de jejum e oração pelo Brasil, foi realizada 12 horas de jejum e oração com os líderes das igrejas em Brasília/DF, na INSEJEC, da apóstola Valnice Milhomes. E ainda, uma caminhada pelos prédios do Governo Federal, para tempos de intercessão pela nação brasileira. “De nossa igreja (Batista da Lagoinha) foram para Brasília nosso apóstolo, Márcio Valadão, pastor Gustavo Bessa, eu, a pastora Ezenete Rodrigues, pastor Ronaldo Farias, meu irmão, o pastor André Valadão e mais seis pessoas, para participarem destas 12 horas”. A comitiva de pastores, apóstolos, profetas e adoradores estiveram no Senado Federal, depois no Supremo Tribunal Federal e Palácio da Alvorada. ”Foram momentos muito fortes de arrependimento, de humilhação na presença do Senhor, de intercessão e decretos de Deus para o Senado, para a transformação da política brasileira”. Ana Paula Valadão, pastora Ezenete e apóstola Valnice se encontraram com outras mulheres que iriam participar da reunião com a presidenta Dilma no Palácio do Planalto. “Fomos encaminhadas para a sala onde a presidenta nos receberia. E ali enquanto aguardávamos já começamos a orar e louvar ao Senhor, todas com um só Espírito”. Além da presidenta Dilma Rousseff, estavam presentes na reunião os ministros da Pesca, Marcelo Crivella, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Ao entrar na sala de reunião a presidenta foi recebida de pé, com palmas e todas cantaram para ela o corinho “Sobre sua vida vou profetizar, nenhuma maldição te alcançará, sei que Deus tem pra ti um manancial cujas águas nunca cessarão…”. Emocionada, a presidenta ouviu atentamente cada uma das integrantes do encontro. Ana Paula Valadão conta que a reunião foi um verdadeiro culto a Deus. Cada uma das mulheres tiveram oportunidade de dar uma palavra à presidenta Dilma, testemunhar e cantar para ela. “A presidenta me disse: ‘Ana, você precisa cantar, precisa abençoar o Planalto’. Então eu disse a ela: Vou cantar de pé para honrar ao meu Senhor. E ela: ‘Por favor’. Eu cantei Preciso de Ti, depois, contei sobre a história dos nossos ajuntamentos, da visão que Deus me deu de oração pelo país e citei 2 Crônicas 7.14. E ela falou: ‘Esta passagem tem na Bíblia?’ Ela ficou maravilhada. A ap. Valnice que estava sentada ao meu lado estava com uma camisa que tinha o versículo escrito nas costas dela com o texto. A própria presidenta Dilma leu em voz alta com todas nós declarando 2 Crônicas 7.14: ‘Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra’. Ela por três vezes repetiu sozinha: ‘sararei a sua terra’”. A presidenta Dilma convidou as mulheres para orarem por ela, em seu gabinete e não na sala de reuniões onde estavam. “No gabinete da Presidência da República tinha uma Bíblia aberta no Salmos 23. A presidenta nos pediu para marcar na Bíblia dela 2 Crônicas 7.14, Isaías 62 e Joel 2. Para encerrarmos ali de mãos dadas ao redor da mesa dela, ao invés de apenas orar, decidimos proclamar a Palavra. Eu, a apóstola Valnice e a presidenta Dilma líamos Isaías 62 e as demais repetiam. Substituíamos os nomes mencionados em Isaías 62 por Brasil e Brasília. Oramos em todos os lugares ali da sala. Muitos vão ali só para pedir, para tratar alguma situação, mas nós fomos ali só para dar, para abençoar, para orar. Ela pôde sentir que um dos papeis da igreja é sustentar nossos governantes em oração”. Depois do encontro com a presidenta Dilma, Ana Paula, pra. Ezenete e ap. Valnice seguiram para o templo da INSEJEC, no centro geográfico do Distrito Federal, onde foram realizadas as 12 horas da Convocação Nacional de Jejum e Oração em favor do Brasil. “Foi maravilhoso encerrar estas 12 horas com os demais líderes que puderam estar ali. E quero destacar também que em todas as casas de Governo em que estivemos encontramos Cristãos. Porteiros, seguranças, assessores, pastores, pessoas que estão se dispondo a passar dias e horas adorando naqueles lugares. Existe abertura para isso, locais onde estas orações podem ser feitas, como capelas e salas que podem ser solicitadas para esta finalidade. Nossa nação a partir de Brasília está sendo impactada e transformada pelos adoradores e intercessores. Oramos para que isso se espalhe em todos os prédios das cidades. Que mais e mais a Igreja se desperte para um de seus principais papeis que é transformar este país primeiro por meio da oração, em nome de Jesus. Toda honra e toda glória sejam ao Senhor Jesus”, finaliza Ana Paula Valadão.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

AS VEREDAS ANTIGAS

AS VEREDAS ANTIGAS Os fatos narrados nos primeiros capítulos do livro de Jeremias ocorreram um pouco antes do cativeiro dos judeus na Babilônia. O pecado do povo tinha ultrapassado todos os limites, como se vê nos títulos que algumas bíblias trazem acima dos versos de Jeremias 2.1, “Israel abandona a Deus” e Jeremias 3.6, “A infidelidade de Israel”. No título de Jeremias 4.5 temos a consequência que se aproximava: “O mal que vem do norte”. A situação era de perigo crescente. O cativeiro babilônico começaria em breve. Então, Jeremias disse aos judeus:“Perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Não andaremos nele” (Jr 6.16) Por quê o profeta instruiu o povo a fazer essa busca? Porque eles estavam no caminho errado, no caminho mau. Israel estava se dirigindo para a prisão e o sofrimento. No meio do trajeto, estava o profeta, alertando e aconselhando, mas o povo não quis ouvir. Ainda hoje, o Senhor nos fala a sua palavra. Ela funciona como as placas da estrada, com avisos e instruções aos viajantes. A Bíblia usa muitas vezes a palavra “caminho” para representar um modo de vida, um tipo de comportamento. É o que se vê muitas vezes em Provérbios (5.3-5; 7.4,5,26,27; 14.12; 15.9; 16.25; 21.16). O mais importante de um caminho não é sua beleza, facilidade de acesso, trânsito bom ou conforto, mas o destino ao qual ele nos leva. “Para o sábio o caminho da vida é para cima, a fim de que ele se desvie do inferno que é em baixo” (Pv.15.24) Toda subida é difícil e requer esforço, mas a descida é fácil. Muitas pessoas estão vivendo da forma que mais lhes agrada, mas não se preocupam com o lugar ao qual estão se dirigindo. Comportamentos são caminhos que levam a uma série de consequências. Os vícios são caminhos que podem levar a perdas diversas, à doença, à overdose e à morte prematura. Quem entra pelo caminho do crime sabe que pode chegar à prisão ou à morte violenta. Podemos tomar como exemplo algum ato que costumamos praticar e perguntar: “Aonde isso vai me levar”? O profeta mandou que as pessoas perguntassem pelas veredas antigas. Veredas são caminhos estreitos. Isso nos lembra o Salmo 23 que diz: “Guia-me pelas veredas da justiça por amor do teu nome”. Jesus também disse: “Apertado é o caminho que conduz à vida” (Mt.7.13) Não se pode andar nele de qualquer maneira. Não dá para levar muita bagagem. A renúncia é necessária, pois algumas coisas precisam ser deixadas para trás. O caminho é largo, porém, não tem restrições. Ele é aparentemente mais livre. Tudo que você quiser, pode, mas o seu fim é a perdição. “Perguntai pelas veredas antigas”. Poucas pessoas gostam de coisas antigas. Queremos novidades constantes. A música que fez sucesso há seis meses já não nos interessa mais. Queremos a tecnologia mais recente, os aparelhos mais modernos, que também serão descartados dentro de pouco tempo. Hoje em dia, até as pessoas tornaram-se descartáveis. Corremos atrás de novidades nas redes sociais, mesmo que sejam fofocas e mentiras. Entretanto, Jesus Cristo não é uma novidade. A Bíblia não é uma novidade. Os valores cristãos não são novidades. Por isso, são desvalorizados e descartados por grande parte da sociedade moderna. Muitas novidades são positivas e não existe mal algum em aceitá-las, desde que não nos façam perder os valores do evangelho, o amor a Deus e ao próximo. Tais princípios não são modernos, são eternos. O profeta disse: “Perguntai pelas veredas antigas”. Perguntar é, quase sempre, uma atitude de humildade. Significa reconhecer que não sabemos tudo nem temos todas as respostas. É estar disposto a ouvir e aprender. Aquelas pessoas deveriam perguntar aos mais velhos e experientes, aos que conheceram os bons tempos de Israel, quando o povo era fiel ao Senhor. Jovem, pergunte aos seus pais e líderes cristãos a respeito do bom procedimento (Deuteronômio 32.7). Esse tipo de informação ainda é gratuito. Descobrir o bom caminho e andar por ele trará excelente resultado: “Achareis descanso para as vossas almas”. Hoje, a despeito de todo o desenvolvimento científico e tecnológico, o que mais falta às pessoas é a paz, o descanso da alma. “Perguntai qual é o bom caminho”, mas aquele povo disse ao profeta: “Não andaremos nele”. Deus não obriga ninguém a fazer o que é certo. A palavra de Deus nos apresenta propostas para uma vida de paz e felicidade, mas esse resultado dependerá da nossa resposta ao Senhor. Você pode estar no caminho mau, mas (como se diz) enquanto há vida, há esperança. Enquanto não se chega ao fim do caminho, existe possibilidade de se arrepender, voltar e tomar um novo rumo. Você que andou com o Senhor, mas se desviou, precisa voltar às veredas antigas, à fidelidade e comunhão com Deus. Este é o verdadeiro sentido da palavra arrependimento. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas” (Mt.11.28-29). Aceite o convite de Jesus. Receba-o como Senhor e Salvador da sua vida. Permita que ele te conduza pelas veredas da justiça, pois elas nos levarão à presença do nosso pai celestial. :: Pr.Anísio Renato de Andrade

quinta-feira, 11 de julho de 2013

PASTOR ESCREVE CARTA À IGREJA SOBRE A REALIDADE DO BRASIL E O ESPIRITUAL

PASTOR ESCREVE CARTA À IGREJA SOBRE A REALIDADE DO BRASIL E O ESPIRITUAL Um alerta à Igreja para que se arrependa dos seus pecados e viva de fato 2 Crônicas 7.11-14 pastor Massao No início deste mês de julho, o pastor Massao Suguihara escreveu uma carta à Igreja Brasileira, de algo que o Senhor o revelou diante da realidade do Brasil e da Igreja. Em tempos de manifestações por um país mais justo e melhor, Deus direcionou o pastor a compartilhar com os irmãos brasileiros o que está ocorrendo dentro da Igreja, que, não por coincidência é o que está sendo reivindicado pela sociedade contra o governo. Massao é pastor em São Paulo, ministro de louvor e líder do ministério inter denominacional Adoração & Adoradores. Seu testemunho de libertação do pecado da pornografia ficou conhecido nacionalmente e influenciou muitos jovens a serem libertos de tudo o que os fazem pecar. A frase que o Espírito Santo falou para ele, na época que não era liberto: “Se você tiver coragem para pecar, vai ter coragem para contar”, e sua confissão em púlpito, tendo como base 1João 1.7, o fez conhecido pela postura de revelar o que está errado e assim ter a mudança. A carta abaixo também tem esse foco, tanto que em um momento o pastor ora: “Senhor traga à luz todos os pecados ocultos na Igreja! Purifica e santifica a Tua Igreja”. Leia a carta, que foi divulgada no blog do ministério. O paralelo espiritual entre a Nação e a Igreja Pr. Massao Suguihara “Eu quero me solidarizar com todos os irmãos que tem procurado mobilizar a igreja para sair às ruas e orar por essa nação! Esse realmente é um momento muito significante em nosso país e a igreja deve agir nesse momento, sim! Com certeza Deus está querendo trazer uma grande mudança em nosso país! Mas por favor, leia essa carta com carinho e deixe que o Espírito Santo fale ao seu coração. Eu creio que existe um paralelo espiritual no que está acontecendo em nosso país e a igreja. O meu propósito ao escrever esta carta é trazer isso à luz! O povo está trazendo às ruas as questões significantes de nosso pais, exigindo que nossos governantes tomem alguma posição em relação a elas. O interessante é que as questões principais levantadas pelo povo tem um paralelo espiritual ocorrendo na igreja brasileira. Eis o paralelo espiritual: Eu vejo a CORRUPÇÃO que está dentro das igrejas. Assim como o país carece de políticos íntegros, a igreja também carece de pastores e líderes íntegros. A sede de poder, fama e riqueza que domina os políticos tem dominado muitos líderes nas igrejas. Eis algumas palavras que denotam a corrupção: desvio de dinheiro para benefício próprio, ganância financeira, manipulação, engano, mentira, falsidade, imoralidade, impurezas sexuais, falta de amor… Eu vejo problema de SAÚDE na igreja. Os hospitais não consegue atender os doentes e a igreja também não está cuidando dos doentes. Algumas igrejas em vez de trazer cura ás pessoas, elas estão levando as pessoas a ficarem doentes. Na verdade eu estou vendo uma Igreja doente! Eu vejo o problema de EDUCAÇÃO nas igrejas. “Professores” despreparados, sem qualificação de vida, de caráter e que não manejam corretamente a Bíblia, trazendo ensinos estranhos à Igreja. Eis uma questão delicada: A RETIRADA DE ALGUNS POLÍTICOS que no nosso caso seriam os falsos profetas e mestres. Jesus no sermão do monte nos adverte: “ Acautelai-vos dos falsos profetas”( Mt 7.15) Eu vejo a igreja aceitando qualquer um para pregar a Palavra e ministrar. Em Ap 2.2, vemos a igreja de Éfeso que não suportava homens maus e não aceitava aqueles que se diziam apóstolos e não eram. A Igreja tem aceitado muitos que se dizem apóstolos e não são… A Igreja tem aceitado muitos que se dizem bispos e não são… A Igreja tem aceitado muitos que se dizem pastores e não são.. Eu vejo os problemas PARTIDÁRIOS na igreja. Existem até brigas “partidárias” nas mídias entre as igrejas! Uma coisa interessante que está acontecendo nas passeatas é que não estão aceitando as bandeiras dos partidos políticos. Eu acho que é não mais o momento de levantar a bandeiras de igrejas mas a bandeira do Senhor Jesus Cristo! A unidade da Igreja sempre tem sido um das grandes barreiras para o Evangelho avançar e Jesus orou por isso em João 17.21, pois Ele sabia o quanto os homens querem construir o seu reino! Eu estou preocupado com o nosso país mas, como pastor, eu estou muito mais preocupado com a Igreja do Senhor Jesus pois sei que Ela é o grande agente transformador da nação e do mundo. Nesse último fim de semana um pastor amigo disse-me: “Massao, se a igreja representa 20% da população do país ela deveria estar influenciando muito mais a nação. Mas o problema é que a igreja não está sendo a igreja!” Eu vejo uma igreja dividida, cheia de feridos e amargurados, materialista e cheia de mundanismo, ganância financeira, manipulações em cultos, ensinos que nos desviam do verdadeiro evangelho, a luta pelo poder e fama e muitos outros pecados escondidos. Um ALERTA À IGREJA! Tudo isso está ocorrendo em grandes e pequenas igrejas; em igrejas pentecostais, neo-pentecostais e tradicionais; e com lideres conhecidos, reconhecidos e desconhecidos. Se essas Igrejas e esses líderes começarem a dominar e influenciar a nação que tipo de transformação vamos trazer em nosso país? Vejo cartazes dizendo que “o gigante acordou“ e eu digo “igreja está adormecida” (doente)! A Igreja Brasileira precisa acordar”! Vejo cartazes dizendo que “que pais é esse“, e eu digo “que Igreja é essa”? O que está acontecendo com a Igreja de Cristo? Como um pastor disse: Parece que estamos no tempo de Juízes aonde cada um fazia o que queria! E parece que isso está ocorrendo na Igreja de hoje, cada um faz o que quer! O propósito dessa carta é trazer à luz que o mesmo espírito que está agindo na nação, está agindo na igreja brasileira. Há um paralelo espiritual entre a nação e a Igreja! Se fala de uma reforma na politica brasileira e já tenho ouvido de alguns líderes que a igreja precisa passar por uma reforma, ou seja, UMA VERDADEIRA RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL! Não quero apontar os caminhos que devemos tomar diante disso. Quero apenas dizer que a Palavra de Deus para nós é: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. II Cr 7.14 Temos utilizado muito esse texto. Mas acho que não temos aplicado corretamente o texto integralmente. Falta o “nos converter dos nossos maus caminhos”. Não vejo os lideres e nem os seus membros se convertendo de seus maus caminhos. Temos nos humilhado, orado, buscado a Deus mas não vemos acontecer uma conversão real e verdadeira de nossos maus caminhos. Será que assim Deus nos ouvirá dos céus? Nos perdoará? E sarará a nossa terra? Você que está lendo essa carta, julgue se o que aqui está escrito é de Deus, pois, se for é Deus a coisa é muito séria! Porque significa que o espírito que está sobre a nação está sobre na Igreja! Significa que os lideres e o povo de Deus se corromperam! Temos que entender que a Igreja somos nós e quando ela não está bem, nós não estamos bem! Se algo tem que acontecer, isso tem que começar a partir de nós, do nosso coração! Não gostaria que os revoltados e amargurados com a igreja venham a utilizar essa carta com uma alavanca para as suas insatisfações! Não quero gerar revolta ou critica ou passeatas nas ruas contra igreja! Ficaria muito triste em ver cartazes na rua falando mal da noiva de Cristo! Não se posicione contra a Igreja! Vamos amar a Igreja, pois Cristo se deu por ela. O que temos que fazer é se posicionar contra esse espírito que não vem de Deus e está agindo na Igreja! Eu oro que essas palavras gerem um temor santo de Deus e que um mover de quebrantamento, e arrependimento venha sobre a Igreja! Eu sei que Deus tem um remanescente de homens e mulheres fiéis nessa nação que não se dobraram diante desses espíritos (deuses) e que serão usados para gerar um mover genuíno de cura e restauração da Sua Igreja! Eis a minha oração: “Senhor traga à luz todos os pecados ocultos na Igreja! Purifica e santifica a Tua Igreja!” Eu poderia falar muitas outras coisas mas preferi escrever uma carta mais simples e breve. Que a graça e a misericórdia de Deus esteja sobre todo o Seu povo!”

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Famílias em perigo!

Famílias em perigo! Malaquias 2.10-16 skd181165sdcO assunto de hoje está nas manchetes dos jornais. É uma tema atual, pertinente e urgente. A maior crise que estamos vivendo é a crise da família. O que é casamento? O que Deus diz sobre casamento misto? E o divórcio, como Deus o encara? O nosso estudo hoje versará sobre essas questões vitais: 1. A teologia determina a vida Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra e o povo se corrompeu. Práticas erradas são fruto de princípios errados. Eles estavam lidando de forma errada uns com os outros, porque estavam lidando de forma errada com Deus. 2. A família determina a igreja Os casamentos mistos estavam pondo em risco a teocracia judaica, a integridade espiritual da nação e o divórcio estava estava colocando em risco a integridade das famílias. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel. Famílias desestruturadas e quebradas desembocam em igrejas fragilizadas. I. O CASAMENTO É UMA ALIANÇA DE AMOR – v. 14 1. Os limites da aliança conjugal a) O casamento é uma união heterossexual (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Este é o princípio da criação conforme Gênesis 2:24: “Por isso, deixa o homem seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. A união homossexual é uma abominação, um erro, uma torpeza, uma paixão infame contrária à natureza. b) O casamento é uma união monogâmica (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. A monogamia foi instituída na criação, sancionada na lei, reafirmada na graça. A incidência da poligamia foi fruto da desobediência e trouxe graves consequências. c) O casamento é uma união monossomática (v. 14) – O sexo no casamento é ordem, é bom, é santo, é puro, é deleitoso. A deslealdade à aliança implicava na infidelidade sexual. Os índices de infidelidade conjugal são alarmantes na atualidade (75% homens e 63% mulheres). d) O casamento é uma união indissolúvel (v. 14) – A quebra da aliança conjugal é deslealdade. Jesus reafirmou que “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mt 19:6). 2. A natureza da aliança conjugal a) O casamento é uma aliança voluntária de amor entre um homem e uma mulher (v. 14) – O casamento não é compulsório. É uma escolha voluntária. Ninguém obriga duas pessoas se casarem. Quando elas se unem nessa aliança devotam amor um pelo outro. Elas aceitam entrar debaixo do mesmo jugo. Elas fazem uma aliança, um pacto de pertencerem um ao outro, de cuidarem um do outro, de serem fiéis um ao outro. O casamento é um pacto (Pv 2:17). Provérbios 5:18 exorta exorta o marido a alegrar-se com a mulher da sua mocidade. b) O casamento é uma aliança de companheirismo (v. 14) – O casamento não foi criado para os cônjuges competirem, mas para cooperarem. Eles devem cuidar do outro, como cuidam de si mesmo. Eles são companheiros, ou sejam, devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade. c) O casamento é uma aliança testemunhada por Deus (v. 14) – Deus é o arquiteto, o fundamento e o sustentador do casamento. Ele está presente. Ele é a testemunha principal. O casamento foi instituído por ele, é feito na presença dele. Devemos pedir a ele o cônjuge. Devemos construir a relação sobre ele (Sl 127:1). O cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade (Ec 4:12). II. O CASAMENTO MISTO É UMA VIOLAÇÃO DO PROPÓSITO DE DEUS 1. O casamento misto é uma deslealdade à paternidade de Deus – v. 10 Deus é o Pai do seu povo, de uma forma especial. Deus chamou Israel para ser o seu povo particular (Os 11:1). Nós pertencemos à família de Deus. Fomos adotados e também somos gerados do Espírito. Deus fez conosco uma aliança de ser o nosso Deus e nós o seu povo para sempre. Ele requer de nós fidelidade. O casamento misto levava a idolatria e a adoração de outros deuses era uma espécie de infilidade conjugal com o Deus da aliança. Era uma traição e uma quebra da aliança (Ex 34:11-16; Nm 25; Nm 13:23-29). O apóstolo Paulo pergunta: “Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Co 6:15-16). O casamento misto era uma porta de entrada para o desvio da fé: a) A geração ante-Diluviana – A decadência da generação ante-diluviana foi devido ao casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma geração piedosa com uma generação que não temia a Deus. b) A geração que possuiu a terra prometida – Os casamentos mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomoão e Acabe são exemplos tristes desse fato. c) A geração pós-cativeiro – O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Es 9:1-2), Neemias (Ne 10:30; 13::23-27) e Malaquias (Ml 2:10-16). 2. O casamento misto é a quebra da aliança feita pelos Pais – v. 10 Quando o povo recebeu a lei de Deus no Sinai, eles prometeram a Deus que não dariam seus filhos ou suas filhas em casamento aos adoradores de outros deuses (Ex 34:16; Dt 7:3). A questão não era os casamentos inter-raciais, mas a união com adoradores de deuses estranhos (v. 11). O problema não era racial, mas religioso. Boaz casou-se com Rute, uma moabita. Hoje, quando uma pessoa se casa com alguém não nascido de novo, está quebrando esse preceito bíblico (1 Co 7:39; 2 Co 6:14-17). 3. O casamento misto implica em infidelidade a Deus – v. 11 a) Porque atenta contra o propósito da família viver para a glória de Deus – a família devia ser a escola em que a vida como Deus a imaginava deveria ser aprendida e praticada (Dt 11:19). A vida cristã deve ser vivida exclusivamente para a glória de Deus. O casamento é uma demonstração do casamento de Cristo com a Igreja. O lar precisa ser uma igreja santa, adorando ao Deus santo. Uma casa dividida não pode prevalecer. Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo. b) Porque conspira contra a criação dos filhos no temor do Senhor (v. 15) – Um casamento misto tem grandes dificuldades na criação dos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6:4). Os filhos passam a falar meio asdodita (Ne 13:24). c) Porque é uma aberta desobediência ao mandamento de Deus (v. 11) – Tanto no Antigo como no Novo Testamento a ordem de Deus é clara: o casamento misto não faz parte do projeto de Deus para o seu povo (Dt 7:3-4; 2 Co 6:14-17). 4. O casamento misto é um alvo certo do juízo de Deus – v. 12 A desobediência traz juízo. Deus não premia a desobediência. As consequências podem ser amargas para aqueles que entram na contra-mão da vontade de Deus. A linguagem faz lembrar o juízo que atingiu Eli, cuja família foi eliminada do sacerdócio por causa da sua negligência e por causa das maldades cometidas por seus dois filhos (1 Sm 2:29-35). III. O DIVÓRCIO É UMA QUEBRA DA ALIANÇA CONJUGAL 1. A natureza do divórcio a) O divórcio não foi instituído por Deus (v. 16) – Deus regulamentou o divórcio, mas não o instituiu. Deus instituiu o casamento e não o divórcio. O casamento é fruto do coração amoroso de Deus, o divórcio é fruto do coração endurecido do homem. b) O divórcio não é da vontade de Deus (v. 16) – Embora, o divórcio seja permitido em caso de infidelidade e abandono, ele não é obrigatório. Ele é resultado da dureza de coração. Melhor que o divórcio é o perdão e a restauração. c) O divórcio é a quebra de uma aliança feita na presença de Deus (v. 14,15) – O divórcio é a apostasia do amor. É rejeitar alguém que um dia foi desejado. É descumprir com professas feitas na presença de Deus. Malaquias diz que é a quebra da aliança com: 1) A mulher da tua mocidade (v. 14,15); 2) Tua companheira (v. 14); 3) A mulher da tua aliança (v. 14). 2. A causa do divórcio a) A falta de cuidado de si e do cônjuge (v. 15,16) – O casamento é como conta bancária, se sacarmos mais que depositamos, vamos à falência. Se investíssimos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19:3-9). Quem ama o cônjuge a si mesmo se ama. Quais são só cuidados que precisamos ter: 1) Não deixar o casamento cair na rotina; 2) Não guardar mágoa; 3) Não se descuidar da comunicação; 4) Suprir as necessidades emocionais e sexuais do cônjuge; 5) Administrar sabiamente a questão financeira. b) A falta de bom senso (v. 15) – “Ninguém com um resto de bom senso o faria. Mas que fez um patriarca? Buscava descendência prometida por Deus”. Alguns estudiosos vêem aqui o divórcio de Abraão. Mas creio que o texto fala da criação. O assunto do contexto é divórcio. Daí, a exortação do profeta: “Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Antes de divorciar uma pessoa precisa ter bom senso para pensar nas consequências: 1) Consequências espirituais; 2)Consequências emocionais; 3) Consequências econômicas; 4) Consequências para os filhos; 5) Consequências para a igreja. 3. As consequências do divórcio a) Provoca profunda dor na pessoa abandonada (v. 13) – Esse choro era dos homens que se chegavam a Deus sem ter suas orações respondidas e também das mulheres abandonadas. Quando as esposas abandonadas iam ao altar e derramavam suas lágrimas, isso tocava o coração de Deus ao ponto dele não aceitar as orações dos maridos que as abandonavam. O divórcio dói mais do que o luto para o cônjuge e para os filhos. b) Traz graves consequências para os filhos (v. 15) – A poligamia e o divórcio não são conducentes à criação de filhos no temor de Deus. E, em última instância, essas práticas não eram proveitosas para obter a semente piedosa na árvore genealógica do Messias prometido. c) Provoca quebra da comunhão com Deus da pessoa que abandona (v. 13b) – Os contemporâneos de Malaquias estavam subestimando o pecado do divórcio (v. 13). Eles choravam, mas não obedeciam. Quando Deus não aceita o ofertante, ele rejeita a oferta. No primeiro capítulo de Malaquias, Deus recusa-se a aceitar os sacrifícios porque os animais eram defeituosos (1:8,10,13); agora, Deus os rejeita por causa do divórcio dos ofertantes. Salmo 66:18 diz que se há iniquidade no coração, Deus não ouve as orações. 1 Pedro 3:7 diz que se o marido não vive a vida comum do lar, suas orações são interrompidas. Deus não aceita o culto desses homens, porque ele não aceita a quebra da aliança conjugal. d) Provoca o repúdio de Deus ao ato e à pessoa (v. 16) – Deus odeia o divórcio e repudia aquele que age com violência com o cônjuge abandonado. Para Deus o divórcio é como cobrir de violência as suas vestes. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física. O divórcio não é algo de somenos para Deus. Numa época em que o divórcio campeia tão célere, precisamos inclinar os ouvidos à estas palavras de Deus! CONCLUSÃO 1. O povo de Deus, aliançado com ele, não deve entrar em aliança com aqueles que não pertencem à família de Deus. 2. O clamor dos feridos é mais alto aos ouvidos de Deus do que as orações daqueles que ferem. As lágrimas dos oprimidos são mais preciosas para Deus do que as ofertas daqueles que oprimem. 3. Deus é a testemunha de toda cerimônia de casamento, e também será a testemunha de toda violação desses votos. 4. O pecado do divórcio é uma coisa abominável que Deus odeia. :: Pr. Hernandes Dias Lopes

sábado, 4 de maio de 2013

Obediência Por Dentro e Por Fora

 
Obediência Por Dentro e Por Fora “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia, (falsidade), e de iniquidade”, (Mateus 23:27-28).
No texto que lemos, (Mateus 23:13-36), Jesus faz muitas advertências aos escribas e fariseus. E em uma delas por que Jesus comparou os Fariseus a sepulcros caiados? Porque naquela época, próximo da páscoa, os túmulos de pessoas pobres eram caiados ou pintados de branco, para que as pessoas que visitavam a cidade pudessem saber e não pisar em cima e assim se tornarem sujas, imundas e assim serem excluída da celebração religiosa.
No último ano que morei em Franco da Rocha, visitava muito minha irmã, e em uma dessas visitas, observei que minha irmã dava uma ordem a minha sobrinha, e essa não lhe dava atenção nenhuma, até que minha irmã pegou o chinelo…, rapidamente minha sobrinha obedeceu. Será que obedeceu por que realmente queria obedecer, ou porque teve medo e demonstrou obediência apenas por fora?
O que podemos observar com isso, é que muitas vezes temos agido da mesma forma. Não damos a mínima atenção para as coisas que Deus nos ordena em Sua Palavra. Ele nos manda, e para mostrar ao Pastor ou as pessoas que somos obedientes a Deus fazemos, mas apenas por fora, pois por dentro o nosso desejo muitas vezes é outro.
Por fora, até parecemos obedientes, da mesma forma como agiam os fariseus na época de Jesus, mas por dentro continuamos na nossa vontade, acreditamos que com isso estamos enganando a Deus, e dessa forma continuamos longe de Sua presença e sempre envergonhando o Seu nome.
Deus quer nos mostrar o que é melhor para nós, mas nós, (muitas vezes), não queremos. Ou não entendemos que o que Deus quer é o melhor para nós.
Quando colocamos nossa vida nas mãos do Senhor, diante do Seu altar, devemos mostrar que o nosso exterior e o nosso interior glorificam a Deus em tudo.
Estamos ligados ao Espírito de Deus e o nosso corpo deve ser um canal de bênçãos neste mundo.
Não deve existir hipocrisia, (falsidade), não deve existir fingimento, não devem existir mentiras. Devemos viver para servir ao Senhor e, se erramos, não devemos esconder o nosso pecado de Deus. Pelo contrário, devemos nos arrepender e pedir perdão, e descansarmos na certeza de que Ele, por Seu amor e misericórdia, renovará a nossa fé e fortalecerá o nosso coração.
Você ainda continua parecendo um cristão apenas por fora ou também é por dentro, lá onde só Deus pode ver?
Que Deus nos abençoe.

Baseado em Reflexão de Paulo Roberto Barbosa
Pastor Wanderley
Ministério Celular Famílias com Cristo

sábado, 21 de janeiro de 2012

Intercessão

O que você precisa saber sobre Intercessão

Intercessão

Antes que você possa ser um intercessor bem sucedido, precisa aprender a andar em vitória e a encontrar resposta para as suas próprias orações.
Não se preocupe tanto com seu nível hoje. Comece onde está, e o Espírito irá conduzí-lo passo a passo. A medida que você se expõe a Ele e a Palavra, separando-se para orar por outros, Ele irá tomar a sua mão, onde você se encontra agora, e levá-lo a uma nova dimensão, até chegar a plenitude.

O que é intercessão?

Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora a sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira, que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.
O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. Ele se coloca numa posição de sacerdote ( 1 Pedro 2:9) entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa.
A mais simples definição está na Bíblia: “Orai uns pelos ouros” (Tg. 5:16)
Exemplos de intercessores na Bíblia:
  • Abraão suplicou por Ló e este foi liberto da destruição de Sodoma e Gomorra
  • Moisés intercedeu por Israel apóstata e foi ouvido
  • Samuel orou constantemente pela nação
  • Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro
  • Davi suplicou pelo povo
  • Cristo rogou por Seus discípulos e fez  especial intercessão por Pedro
  • Paulo é exemplo de constatnte intercessão
Toda a Igreja é chamada ao fascinante ministério da intercessão.
Samuel disse: “Longe de mim que eu peque contra o Senhor deixando de orar pos vós” (1 Samuel 12:23)

Batalha Espiritual

É um encontro com Deus e um confronto com Satanás, a favor dos homens.
Interceder é combater. Deus já despachou do Céu tudo quanto é necessário para uma vida de vitória. Deus é a fonte das nossas bençãos. O ladrão é quem procura segurar a benção no caminha.
Tudo é meu em Cristo Jesus, ele ja pagou o prêço para que eu tenha a vitória. Porque vivo na miséria, amarrado, prêso, derrotado, oprimido? Alguém segurou a minha benção no caminho e agora vamos brigar. É a vez de voltar-se para o inimigo e declarar: “ Se Cristo pagou o preço, tira a mão de cima Satanás, porque eu vou entrar agora na batalha, na autoridade de Cristo Jesus”. Se o inimigo chegar perto, ele vai ver que o justo é ousado como um leão. É essa atitude que chamamos de combate espiritual e eis aí por que chamamos o intercessor de Guerreiro de oração.
O intercessor se coloca face a face com Deus e face a face com Satanás. Quanto mais você intercede , mais verá a cara do inimigo. Haverá guerra! Mas glória a Deus, porque quanto mais você combate, mais se transforma em um guerreiro firme, que não tem medo da batalha. Quando vem a guerra você está de prontidão, e vai a luta. Porque você já sabe que Satanás está derrotado. Essa é uma luta cuja vitória já foi ganha na cruz do calvário há dois mil anos atrás. “Tudo que eu tenho que fazer é vencer um inimigo que já foi derrotado.”
Satanás nao tem nenhuma autoridade sobre você, só aquela que você lhe der.Você tem armas poderosas de Deus para enfrentá-lo e vencê-lo. Não se impressione com o rugir do inimigo. Ele faz muito barulho, ruge como um leão, mas não á leão. Jesus é quem é o leão da tribo de Judá, e ele procura imita-lo, mas só faz barulho, só ruge.
“O intercessor harmoniza dentro de si o coração de uma criança diante do Pai e de um leão diante do adversário”.

Beneficios da Intercessão

Alarga a nossa visão.

Quem se devota ao ministério de interceder, passa a ter uma visão cada vez mais ampla do reino de Deus. Sai do seu mundo limitado e vai se elastecendo em seu amor e visão até ver como Cristo vê. Quando nos devotamos a intercessão, de repente o mundo se torna nossa paróquia; vamos subindo com Jesus, e quanto mais se sobe, mais se vê. Quando você fica bitolado no seu reinozinho, orando apenas para si: abençõa-me Senhor, para mim, Senhor , eu tenho um problema. Jesus declarou:
“Não vim para ser servido, mas para servir e dar a minha vida como resgate de muitos” (Mt. 20:28)
Quando você começa a interceder, seu coração vai se elastecendo para acomodar todo mundo. Porém se você é aquele tipo que só ora pela sua igreja local: Senhor, abençõa os pecadores para que eles se convertam e nossa Igreja se encha, sua visão tem o limite da sua igreja. Se evangeliza alguém que se converte, mas não fica na sua igreja, até acha que perdeu o tempo. Exitem até pastores que almadiçoam membros da igreja que se transferem para outra igreja, como se a ovelha fosse sua propriedade e não do supremo Pastor da igreja, Senhor da ovelhas e de todos os apriscos que se espalham pelo mundo.

Edifica a Fé.

A medida que vemos Deus agindo e mudando circunstâncias, a fé é edificada. Quanto mais oramos, tanto mais Deus se move na vida dos homens. Sendo canais através dos quais Deus manifesta seu poder, vamos sendo fortalecidos de fé em fé. Quando vemos Deus respondendo nossas orações a favor de outros, nossa fé é fortalecida.

A intercessão está sob a lei de semeadura e ceifa.

Aquilo que semeamos colhemos multiplicadamente. É interessante ver o que aconteceu com Jó na area da intercessão.
“ O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuia” (Jó 42:10).
Você não está tão preocupado consigo, está intercedendo pelo Corpo de Cristo, você é um canal do  Espírito de Deus. Quando chega a sua necessidade, Deus levanta intercessores por você.

Necessidade de um Intercessor

Há certos textos na Bíblia que nos deixam admirados , por deixarem um viva impressão de que a intercessão é indispensável para a operação de Deus na terra.
“ Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que Eu não a destruísse, mas a ninguém achei” (Ez. 22:30)

“Sobre os teus muros, o Jerusalém, pus guardas que todo dia e toda a noite jamais se calarão, vos os que fareis lembrado o Senhor, não descanseis, nem deis a Ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra” (Is. 62:6).

Jesus, o Espirito Santo e o Cristão como Intercessores

Jesus

Um dos grandes versículos sobre intercessão, destacando a qualidade do intercessor perfeito, está em Jó 9:32,33:
“Porque Ele (Deus) não é homem como eu, para eu lhe responder, para nos encontrarmos em juízo. Não há sobre nos árbitro para colocar a mão sobre nós ambos”

O que Jó está dizendo? “Deus não é homem como eu. Gostaria de chegar diante dEle e apresentar  a minha causa, mas Ele não é meu igual, e não tenho alguém que se coloque entre nós dois. Não posso ir a Deus, não há alguém que coloque a mão no meu ombro e no ombro dEle”.

O que Jó deseja? Alguém que seja ao mesmo tempo Deus, para colocar a mão no Seu (Deus) ombro, e homem, para que este se identifique. Jó estava certo, e vemos como isto aconteceu, com a reação do próprio Deus. Isaías 59:16 diz:

“E viu que ninguém havia, e maravilhou-Se de que não houvesse um intercessor;  pelo que o seu próprio braço Lhe trouxe a salvação, e a Sua justiça O susteve”

Então Deus providenciou um Intercessor que não pode falhar, Jesus. Esse intercessor é Filho do homem, nasceu na terra, recebeu um corpo humano, logo legalmente Ele pode se colocar  diante de Deus a favor do homem. Tambem é Filho de Deus e pode Se colocar diante do homem a favor de Deus. Ele é a salvação que o braço de Deus trouxe a terra, a justiça no meio dos homens.
Jesus se tornou  Filho do Homem e viveu na terra como homem. Aqui nasceu, viveu, morreu e ressuscitou. Quando voltou à glória, após a ressurreição, não tinha corpo humano, Ele levou consigo o corpo, mas glorificado. Quando desceu da glória, era só Espírito. Hoje Ele está na gloria revestido de um corpo de homem. Como tal, Jesus é intercessor no Céu, representando os intersses do homem diante do Pai.

O Espírito Santo

Antes, porém que Jesus moresse no nosso lugar  e ressurgisse, disse a Seus discípulos:
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se porém eu for, eu vo-lo enviarei.”

Uma vez na glória, Jesus enviou o Espírito Santo a Sua igreja na terra, de acôrdo com Sua promessa. O Espírito não tem um corpo humano, por isso Ele veio para viver naqueles  que foram regenerados por Cristo, pelo poder da Sua morte e ressurreição. Conforme declara o Apóstolo Paulo em 1 Co 3:16:
“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus  habita em vós?”

Assim Ele intercede na terra usando o coração do cristão e a sua boca. Como está o homem em Cristo, no Céu, Deus está na terra, na pessoa do Espírito Santo, no crente. O crente lhe oferece o corpo, através do qual Ele opera aqui. Assim, pois como há um intercessor no Céu, junto ao Trono, que é Jesus, há um intercessor na terra , junto ao homem, que é o Espírito Santo. Jesus fala pelo homem ao Pai e o Espírito fala por Deus a nós. Jesus representa os interesses do homem no Céu, e o Espírito Santo representa os interesses de Deus na terra.
O Espírito Santo tanto intercede por nós, como nos ajuda em nossa intercessão. A palavra de Deus diz em Romanos 8:26,27
“ Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza: porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos seus Santos”.

O Cristão

Agora você poderá dizer: Mas Deus já não provéu Jesus, como nosso intercessor? Isso não basta?
“Os Céus são os Céus do Senhor, mas a terra deu-a Ele aos filhos dos homens.” (Sl. 115:16)
Deus limitou Sua ação na vida dos homens quando lhe deu o livre arbítrio e entregou-lhe a terra, para que tivesse domínio sobre ela. Deus fez o homen livre, com capacidade de escolha, decisão e realização. Deus não viola a sua palavra e interfere na vida do homen a seu próprio pedido. Ele deu a terra aos filhos dos homens, para que governassem em perfeita harmonia com seus propósitos e Palavra, e espera o amém destes a Palavra revelada, e o pedido de intervenção.
“A Palavra profética revela sua vontade, mas é nossa intercessão que gera a manifestação da promessa.”
Como ja foi dito, o intercessor é aquele que se coloca entre Deus e os homens, a favor destes, para pleitear sua causa, como se fosse própria. A intercessão visa alterar circunstâncias contrárias a vontade perfeita de Deus, levando-as a se harmonizarem com a mesma. O crente é o canal de Deus na terra, não só da proclamação da sua palavra, da Sua vontade e obra de redenção, mas também de intercessão. Sintetizando:
  1. Deus tem um propósito para o homem em Seu coração. Esse propósito tem sido revelado na Bíblia e em Cristo.
  2. Jesus intercede junto ao Pai de acordo com esse propósito. Como representante do homem no céu, Jesus fala por ele (homem).
  3. O Espírito Santo ouve o que Jesus fala e revela Seus desejos ao espírito do crente. É ali que Ele habita e faz o elo de ligação enter Deus e o cristão. Ele traz o que está no coração de Deus para o coração do crente.
  4. O intercessor fala e ora em linha com a revelação recebida pelo Espírito Santo. Quando ele abre a boca para orar movido pelo Espírito, uma perfeita harmonia se estabelece entre Céu e a terra.
  5. É desencadeada a manifestação de poder de Deus nas circunstâncias a serem alteradas e que foram objeto de orações, provocando uma mudança.
As intercessões geradas pelo Espírito Santo são sempre em linha com a Palavra de Deus. Jesus é a Palavra, portanto tudo que Ele ora é de acordo com a Palavra, sendo que, quando oramos o que Ele revela, estaremos orando a Palavra com Ele. Haverá aí uma perfeita sintonia: Nós, o Espírito Santo e Jesus, na intercessão, estaremos diante de Deus Pai, orando a mesma coisa, orando a Palavra. Essa é a intercessão que funciona: eu, na terra falo movido pelo Espírito Santo, respaldado pela palavra escrita. Portanto, aquele que se levanta como verdadeiro intercessor na terra, é, de um certo modo, a boca do Espírito Santo, falando aqui o que Jesus está falando no Céu diante do Trono de Deus.
“Toda intercessão movida pelo Espírito Santo e respaldada pela Palavra, tem o poder de Trono para trazer sua plena manifestação”.

Caracteristicas do Intercessor

Como a intercessão é um ministério no qual Jesus está hoje enolvido no Céu e o Espírito Santo na terra, e o crente é o canal dessa intercessão, ousaríamos dizer que o ideal de intercessão é a incarnação das virtudes do Senhor Jesus. Que qualidades portanto deve ter o intercessor? As de Jesus. Ora, já que nenhum de nós chegou a plena maturidade e todos estamos no caminho, somos falhos na nossa intercessão; todavia, com o auxílio do Espírito Santo e a nossa diligência, cresceremos, tornando-nos um canal de intercessão cada vez mais transparente, para que Deus cumpra através de nós os Seus propósitos nesta área.
Vamos abordar algumas das principais características do verdadeiro intercessor. Todo intercessor as possui, em maior ou menor grau. A medida que ele vai se desenvolvendo na arte da intercessão, elas vão amadurecendo.
  1. AMOR- Quem não ama não pode interceder
  2. IDENTIFICACÃO- Muitas vezes o intercessor sentirá exatamente o que sente a pessoa por quem ora. Essa identificação é o combustível para o seu amor. Ela o ajuda a entender e a consagrar-se a intercessão. O intercessor começa a orar pelos pecadores e as vêzes sente como se ele mesmo estivesse indo para o inferno.
  3. COMPAIXÃO – Um mover de compaixão no espírito sempre desencadeia uma grande manifestação do Espírito Santo.
  4. PERSEVERANÇA – A oração intercessória requer constância, persistência, intensidade, perseverança.
  5. OUSADIA – A intercessão exige coragem, disposição, fervor, galhardia, confiança, intrepidez, ousadia. Ousadia diante de Deus, dos homens, e de Satanás, opositor das nossas orações. Nenhum tímido ou covarde se colocará diante de Deus a favor dos homens, nem diante dos homens a favor de Deus e jamais lutará até a vitória contra Satanás.
  6. DISCERNIMENTO – é a habilidade especial de se conhecer com segurança se certo comportamento é Divino, humano ou satânico; é agudeza de julgamento, o poder de perceber diferenças entre coisas ou ideais, bem como sua conexão. O Espírito Santo em nós é aquele que dá esse discernimento

A Proteção Divina

Em meio a esta batalha de oração, confrontando os poderes das trevas, firmamo-nos na certeza de que há proteção para os que lutam de acordo com as normas estabelecidas na palavra de Deus. A armadura de Efésios 6:10-18 é destinada ao guerreiro de oração. Serve de proteção contra os ataques inimigos. O uso da armadura não é algo automático ou mecânico, nem mesmo pelas repetições de chavões. Implica em uma atitude correta para com as verdades contidas na armadura. Como então estar protegido dos ataques na vida de oração? Sugerimos sete coisas:
  1. Seja um adorador em Espírito e em verdade. O lugar mais protegido do mundo é a sala do Trono, o lugar da verdadeira adoração.
  2. Fortaleça-se no Senhor como ordena o Apostolo Paulo: “fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder”.
  3. Informe-se nas maquinações inimigas (Ef. 6:12)
  4. Esteja apropriadamente vestido (Ef. 6:11) Revestir-se com a armadura de Deus está relacionado com o “orando em todo o tempo”.
  5. Cuide de sua saúde mental. Satanás faz a guerra na mente. É ali que todas as batalhas são travadas. Nossa atitude nental, estrutura de raciocínio e pensamento, determinarão nossa vitória ou derrota. Pensamentos cativos a Cristo e mente renovada com a palavra, é uma forma de proteção que não pode ser negligenciada.
  6. Seja um intercessor que lança mão da intercessão no Espírito (Ef. 6:18)
  7. Ande na obediência a palavra de Deus, que é a mais poderosa forma de proteção.

Armas Espirituais

Deus colocou em nossas mãos armas poderosas.
2 Coríntios declara: “Porque embora andando na carne não militamos segundo a carne.”
Isto é, embora vivamos num corpo, não usamos na guerra armas humanas como crítica, luta, inveja, contenda. Porque nossa luta não é contra homem, é contra seres espirituais. Somos espirituais e lutamos contra seres espirituais, logo as armas de combate também são espirituais.
Quais as armas de que dispomos para demolir as fortalezas inimigas, especialmente na batalha da intercessão?
  1. O nome de Jesus
  2. A Palavra de Deus, que é a espada do Espírito
  3. A fé em Jesus
  4. O sangue do Cordeiro
  5. A Palavra do nosso testemunho. Testemunho é a confissão dos nossos lábios. Quando abrimos a nossa boca e confessamos que Deus é fiel, e que Suas promessas se cumprem, nós estamos vencendo o inimigo.
  6. O Espírito Santo. Sem Ele nada nos resta. Temos uma armadura de proteção e armas, mas é o Espírito Santo que nos capacita e dá poder para usá-las. Ele é o poder de Deus em nós. Quanto mais confiamos e nos submetemos a Ele, tanto mais efetiva nossa oração, por causa do seu poder operando em nós.

Advertências

Os grupos de intercessão deveriam se reunir sempre sob a supervisão do pastor da igreja ou alguém amadurecido. Muitos grupos tem incorrido em engano por falta de alguém que julgue, dentro das escrituras, o que está ocorrendo. Intercessores insubmissos e soltos, que saem debaixo de uma proteção ou cobertura espiritual, tendem a ser dominados por um espírito de rebeldia e superioridade, julgando-se melhores do que os líderes da Igreja e mais sábios do que eles. Isso é um engano que deve ser evitado a qualquer custo. Cada um de nós necessita um espírito submissivo e a proteção de outros que falem nas nossas vidas. Líderes espirituais são dados ao Corpo de Cristo para nos guardar (vigiar) e ajudar-nos a crescer.
Hebreus 13:17 diz:
Obedecei aos vossos líderes e sede submissos para com êles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo pois isto não aproveita a vós outros.”

Ninguém, incluindo líderes, está acima de responsabilidade. Lembre-se do centurião que veio a Jesus e pediu-O que curasse seu servo. Um grande milagre aconteceu porque ele entendeu autoridade. Barbara Wentroble diz que tem se involvido em diversas situações com o propósito de reconciliar intercessores e pastores. Vários pastores têm reportado confusão, desunião e dor devido a intercessores que achavam que tinham “a Palavra de Deus” para a igreja, mas eram incapazes de se submeterem a liderança.

Prepare-se para Interceder

O intercessor deve se preparar para entrar na batalha da intercessão. Consideremos alguns aspectos dessa preparação.

1. Um auto exame

  • Examine seus lábios. Seus lábios devem ter a pureza dos lábios de Jesus.
  • Examine sua mãos. O guerreiro de mãos limpas pode segurar a Espada do Espírito com mais firmeza.
  • Examine sua obediência. A oração vitoriosa é sempre feita por alguém que tem prazer de obedecer a Deus.
  • Examine sua consciência. Todo intercessor deve testemunhar que tem uma consciência pura diante de Deus e dos homens.

2. Auto-Expressão

  • Pela confissão. Cofessamos nossas imperfeições a luz da perfeição divina, e o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado.
  • Pela obediência. Tudo quanto é revelado e confessado, deve resultar em mudança de atitude. As boas intenções por si só não bastam; Deus requer mudança. É pela obediência que se revela a sinceridade de uma confissão.

3. Uma exposição de si mesmo

  • Expopnha a personalidade inteira ao controle e direção do Espírito de Deus. “Enchei-vos do Espírito” (Efesios 5:18).
  • Exponha sua inabilidade do poder do Espírito. De nós mesmos somos impotentes.
  • Exponha-se ao auxílio do Espírito Santo. “Ele sonda os nossos coraçoes”.

4. Um encontro de amor com o Pai.

  • Não há forma mais vital de prepara-nos para a intercessão, do que entrar em profunda adoração a Deus, na sala do Trono. No momento de começar a intercessão, nosso ser inteiro está inebriado com a doce presença do Pai e sua compaixão em nós pelas vidas é algo mais profundo.