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A Grande Comissão

domingo, 11 de dezembro de 2011

O Melhor de Deus

Eu havia acabado de comprar um CD* e comecei a escutá-lo já no carro em direção a minha casa. Uma das músicas que me chamou mais atenção, dizia mais ou menos assim: “Eu preciso dizer como é difícil admitir que eu preciso de alguém que me faça feliz. Quantas vezes errei, pensando que encontrei alguém. Mas traído eu fui pelo meu coração”. No momento em que ouvi, em pensamento comecei a conversar com Deus. Na verdade, com um tom de indignação, pensei: “Porque será que é tão difícil encontrar a pessoa certa e ser feliz? Porque o Senhor permite que essas pessoas “erradas” passem em nossas vidas e nos façam sofrer?” Provavelmente teria continuado um bom tempo com as minhas lamúrias, até que ouvi a segunda parte da música que dizia: “Então me veio na lembrança que eu sou o melhor de Deus. E nasceu uma esperança de que eu terei o melhor”. Neste momento, as coisas começaram a melhorar e aquilo que era uma reclamação se transformou em um sentimento de alegria, pois pensei: “Deus tem o melhor para mim!” A partir daí tomei posse daquela palavra e passei a ouvir a música continuamente.
Em uma dessas ocasiões, foi como se ouvisse em meu espírito: “Preste atenção naquilo que você está cantando”. Comecei então a escutar a música com mais atenção, mas continuava com o mesmo pensamento: “Deus tem o melhor para mim! É isso!”. No entanto aquela voz não quis calar e ouvi novamente: “Preste atenção naquilo que você está cantando”. Então, naquele momento foi como se alguém tivesse tirado tampões de meus ouvidos e me fizesse realmente entender o sentido daquela frase: “Então me veio na lembrança que eu sou o melhor de Deus. E nasceu uma esperança de que eu terei o melhor”. O compositor, de forma muito sábia e inspiradora diz que lembrou que era o melhor de Deus e, por isso, teria o melhor. Neste momento entendi que o ponto principal não eram os relacionamentos ruins que já posso ter tido algum dia, nem mesmo as promessas de Deus para mim – que com certeza são as melhores – mas sim, a condição que existe para vivermos o melhor de Deus. O raciocínio do compositor é simples: ora, se tenho sido o melhor de Deus, logo terei o melhor de Deus. Porém, a reflexão que veio a minha mente foi: “será que eu tenho sido o melhor de Deus?”.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O homem que Deus precisa

Nas mãos do OleiroO homem que Deus precisa

"E busquei dentre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei." Ezequiel 22:30

Antes de falar das características do homem que Deus precisa, vamos ver os tipos de homens que encontramos no mundo. No mundo encontramos muitos tipos de homens. No mundo tem homem para o que precisa e o que não precisa mas vamos ver entre tantos homens somente três:

ADVOGADOS
MEDICOS
POLITICOS

Mas Deus não quer esses homens, com conhecimentos terrenos. Homens formados em faculdades humanas, conhecedores de leis, conhecedor de coisas relacionadas a esse mundo.Bom! Mais se Deus não está procurando, homens inteligentes como esses acima citados. Quem Deus esta procurando?Vamos ver que homem Deus esta procurando, e suas características.

Ezequiel 22:30 - E busquei dentre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.

Ao lermos esse versículo do livro de Ezequiel, podemos ver que Deus busca por um homem com três características.

Deus quer um homem que entenda de construção.
Construção?
Sim, construção. Ser um construtor não é tão simples assim como se pensa. Mas por que Deus quer um homem que saiba levantar muro?

Por que Deus não usa o conhecimento do advogado?
Por que o conhecimento do advogado, para Deus não serve. O conhecimento do advogado serve para resolver coisa do homem.

Deus não usa os conhecimentos do médico?
Por que o conhecimento do medico é para os homens e o médico não pode curar a ferida de uma nação, de uma família, de um a cidade.

Deus não usa conhecimento do político?
Por que o conhecimento do político é para cuidar das coisas de enderece humano o político busca se autopromover e quem têm que ser promovido é DEUS e não homem.

Deus procura um simples pedreiro. Sabe por quê?
1ª característica -> Por que tem em eu que ser um homem que saiba levantar muros.Um homem que sabe levantar muros ele tem base, tem um projeto para seguir, ele tem que estar determinado, ele sabe que quando começar tem que terminar. Quantas vezes você começou um projeto e não terminou. Esse homem tem a meta de tapar todos os buracos que tiver na construção.

Olha a visão de Deus.
Ele esta buscando um homem que tenha:

1ºBASE.
Base na palavra D''ele. Como Deus vai enviar um homem que não conhece a palavra da vida?

II Timóteo 02:15 - Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

2º PROJETO.
Projeto para seguir. Na verdade tem que ter uma coisa para fazer. Quem não quem não sabe o que quer não chega lugar nenhum.

2ª característica -> Um homem que se ponha na brecha.

Que interceda perante o Senhor, uma pessoa que tenha amor pelas almas, pelas nações. Interceda pela sua cidade, pelo seu estado, pela sua família, pela sua igreja, pelo seu pastor. Um homem que se coloque na BRECHA.

Tiago 05:16 - Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.

3ª característica -> Um adorador.

Deus não está à procura de pedintes. Pessoas que só sabem chegar na igreja e pedir, pedir, pedir. Um homem que saiba adorar, agradecer pelo que tem, louvar.

João 04:23 - Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Agora vem a pior parte.

Porém a ninguém achei. Irmão você sabe o que isso?
São as palavras de Deus!porém Que trte! Ninguém
Você sabe o que é ninguém? Que forma mais triste de acabar uma busca.Até quando você vai ficar correndo do Senhor. Ele continua buscando esse homem.
E''le tem achado alguns, mas ele quer mais, mais, mais.
Ele quer você!Seja você esse homem a quem Deus esta procurando.


O Poder da Palavra

O PODER DA PALAVRA ENVIADA
“ Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos,” (2 Coríntios 4:13 RA)
O QUE FAZER SE VOCÊ FOR ATACADO POR UMA ANACONDA EM 10 LIÇÕES
Manual de Sobrevivência das Piores Situações do Mundo
1. Se você for atacado por uma Anaconda, não corrra, a serpente é muito mais rápida que você.
2. Faça o seguinte: caia no chão, finja-se de morto.
3. Estique os braços junto ao corpo, e junte bem as pernas uma contra a outra.
4. A Anaconda vai começar a lamber você com a língua e subir sobre o seu corpo.
5. Não entre em pânico.
6. Aquela enorme serpente, depois de examinar você, vai começar a engoli-lo pelos pés, ela sempre começa pelos pés.
7. Em seguida, a Anaconda vai começar a sugar os seus pés para dentro da barriga dela, não grite, não entre em pânico, permaneça totalmente imóvel, isso pode demorar um tempão.
8. Tão logo o asqueroso réptil tenha já alcançado os seus joelhos, vagarosa e sutilmente, você se erguerá, e tomará a sua faca e muito gentilmente comece a cortar o lado direito da boca da serpente. Aí, subitamente fure a cabeça da monstruosa criatura ferindo-lhe mortalmente.
9. Tenha certeza de que a faca está muito bem afiada.
10. Não esqueça de levar a faca.
Hoje quero lhes falar sobre como lidar com as anacondas da cidade, que são situações inesperadas para as quais não temos a mínima preparação.
Todos nós vivemos situações inesperadas, acima do nosso limite, acima da nossa capacidade, além das nossas possibilidades. Não adianta correr, elas são mais rápidas que nós. Se nos fizermos de mortos, elas começam a nos engolir pelos pés, vagarosa, mas impiedosamente. Como enfrentar as anacondas urbanas? Uma doença inesperada, uma dívida fora de hora, uma situação de desemprego, um filho rebelde, um carro roubado, etc.
Há situações para as quais a única solução é enviar a Palavra de DEUS. Por isso a mensagem de hoje é – O poder da Palavra Enviada.
O Princípio espiritual da Palavra Enviada está no Salmo 107:
“ Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal.” (Salmos 107:20 RA)
Quando a Palavra de DEUS é enviada a alguma situação, ela terá de mudar radicalmente. Qualquer que seja a ameaça, qualquer que seja o perigo, qualquer que seja o inimigo, ele será vencido pelo poder da Palavra Enviada.
No salmo 107, o salmista revela que a Palavra Enviada não apenas cura aquele que foi envenenado como destrói o poder do envenenador, a ‘anaconda’ urbana.
Considere esse poder.
A terra era sem forma e vazia, então DEUS enviou a sua palavra e depois disso a terra se transformou no mais extraordinário planeta do universo.
Os descendentes de Jacó viveram por 400 anos na casa da escravidão, na maior metrópole da antiguidade, eram empregados de 5ª categoria quando Moisés enviou a Palavra de DEUS. Em apenas alguns meses, eles saíram ricos do Egito, levando toda espécie de tesouro dos seus senhores.
Oh, quão extraordinário é o poder da Palavra Enviada:
Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente; Salmos 147:15 
  Manda a sua palavra e o derrete; faz soprar o vento, e as águas correm. Salmos 147:18
Quando enviamos a Palavra de DEUS, não estamos lidando com simples sons de vocábulos, estamos lidando com a mais poderosa força do universo. É disso que fala o profeta Isaías:
“ Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come,  assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.” (Isaías 55:10-11 RA)
O que temos aqui? Uma lei natural que reflete uma lei espiritual. A lei natural é essa: é impossível que a água, em forma de nuvens ou neve, fique no céu pra sempre. Ele terá que descer em algum lugar. E onde cair, ela vai regar a terra, e regando a terra ela fecundará as sementes que germinando, vão dar alimento ao lavrador no devido tempo.
Assim é o poder da Palavra Enviada: uma vez enviada a alguma circunstância, ela passará pelo caos, pelo desespero, pela aflição e deixará em ordem tudo quanto tocar, somente depois disso ela retornará àquele que a enviou. A Palavra Enviada nunca volta sem relatório, mas dirá sempre – fiz isso e aquilo e aquilo outro como o SENHOR queria!
Esse processo acontece por causa da energia da Palavra de DEUS:
“ Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados.” (Hebreus 4:12 NTLH)
Isso abre um mundo de possibilidades. Porque DEUS nos deu a sua Palavra para que não apenas vivêssemos dela, mas prevalecêssemos por ela. Por isso JESUS disse: “Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4:4 TB)
Assim como DEUS vela pela sua Palavra para cumpri-la, ele espera que nós mostremos nossa apreciação pela Palavra, profetizando a Escritura diante do caos que nos pega de surpresa. Profetize a Palavra.
Um dos casos mais notáveis da Palavra Enviada é sem duvida o do profeta Ezequiel (Ez 37):
“ Eu senti a presença poderosa do SENHOR, e o seu Espírito me levou e me pôs no meio de um vale onde a terra estava coberta de ossos.  Ele me levou para dar uma volta por todos os lugares do vale, e eu pude ver que havia muitos ossos, muitos mesmo, e estavam completamente secos.  Então o SENHOR me disse: —Homem mortal, será que esses ossos podem ter vida de novo? Eu respondi: —SENHOR, meu Deus, só tu sabes se podem ou não. 
Há perguntas que só DEUS sabe a resposta.
Pode um casamento à beira do divorcio voltar a dar felicidade? Ossos secos, só DEUS sabe.
Pode um dependente do álcool, da cocaína, da pornografia, do jogo, da internet ser uma pessoa livre, honrada, digna, íntegra? Ossos secos, só DEUS sabe.
Pode um filho que se tornou violento com os pais, a ponto dos pais pediram à policia para levá-lo pra cadeia, ainda amar e honrar seus pais? Ossos secos, só DEUS sabe.
Pode um paciente desenganado pelos médicos, com apenas algumas horas de vida, sair andando do hospital? Ossos secos, só DEUS sabe.
Pode um processo de demissão que está na mesa do diretor para ser assinado, ser simplesmente engavetado e esquecido? Ossos secos, só DEUS sabe.
Ele disse: —Profetize para esses ossos. Diga a esses ossos secos que dêem atenção à mensagem do SENHOR.  Diga que eu, o SENHOR Deus, estou lhes dizendo isto: “Eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo.  Eu lhes darei tendões e músculos e os cobrirei de pele. Porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Aí vocês ficarão sabendo que eu sou o SENHOR.” 
É claro que DEUS sabia das possibilidades. A questão não era se poderiam aqueles ossos secos reviverem, mas como DEUS iria fazer essa grande obra. Ora irmãos, DEUS podia simplesmente dizer ao vale inteiro: ossos, virem gente e fiquem de pé imediatamente. Teria acontecido. Mas não. DEUS manda Ezequiel enviar a Palavra: profetize a esses ossos, envie a minha Palavra a eles.
DEUS mandou Ezequiel fazer algo bem simples: encarar os ossos e dizer:
– Oh esqueletódromo, eu tenho um recado de DEUS pra vocês: chega de moleza, cada um procure a sua turma, procure o seu dono, voltem ao trabalho.
Então profetizei conforme a ordem que eu havia recebido. Enquanto eu falava, ouvi um barulho. Eram os ossos se ajuntando uns com os outros, cada um no seu próprio lugar.  Enquanto eu olhava, os ossos se cobriram de tendões e músculos e depois de pele. Porém não havia respiração nos corpos.  Então o SENHOR me disse: —Homem mortal, profetize para o vento. Diga que o SENHOR Deus está mandando que ele venha de todas as direções para soprar sobre esses corpos mortos a fim de que vivam de novo.  Então profetizei conforme a ordem que eu havia recebido. A respiração entrou nos corpos, e eles viveram de novo e ficaram de pé. Havia tanta gente, que dava para formar um enorme exército.
Qual é o problema de alguns crentes? Eles se fingem de morto diante do problema, daí eles começam a ser engolidos pelas anacondas da cidade. No começo nada de pânico, é só o pé que foi engolido, eles continuam vivendo, dias depois, lá se foram as pernas, eles começam a se preocupar, mas dali um tempo a anaconda já engoliu o joelho coxa e ta chegando no tronco, daí eles tentam achar a faca, só que a faca é de bandeja de avião – de plástico, não corta nada. - Ai meu DEUS, socorro!!!!
Mas lá de cima, DEUS responde: Profetize meu filho, envie a minha palavra.
Ezequiel não podia juntar os ossos, nem cobrir com tendões, músculos e pele e muito menos trazer respiração. Mas ele podia fazer uma única e simples coisa: profetizar aos ossos, enviar a Palavra:
O SENHOR me disse: —Homem mortal, o povo de Israel é como esses ossos. Dizem que estão secos, sem esperança e sem futuro.  Por isso, profetize para o meu povo de Israel e diga-lhes que eu, o SENHOR Deus, abrirei as sepulturas deles, e os tirarei para fora, e os levarei de volta para a terra de Israel.” (Ezequiel 37:1-12 NTLH)
Toda vez que você estiver diante de uma situação sem esperança ou sem futuro, sua única chance é o Poder da Palavra Enviada.
Mas como enviar a Palavra? Enviar a Palavra é tomar uma promessa, um preceito, um provérbio, um poema, uma oração da Escritura e aplica-la a uma determinada circunstância. Por exemplo:
Imagine que você tem um filho/flha rebelde que não atende mais nada que você diz ou manda. Todo o dia é discussão, ofensa, gritaria, choro, porta fechada. Você ora, jejua, faz promessa e nada resolve. Daí você vai pro quarto e diz: Ai meu DEUS, me ajude.
Ele vai responder: profetiza a esse filho, envia a Palavra a ele!
Você se levanta, ergue e a voz e diz:
- SENHOR a tua palavra diz eu que o teu Espírito Santo “ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição.” (Malaquias 4:6 RA). SENHOR, pela fé eu vejo meu convertido, quebrantado e rendido as teus pés.
O que acontece depois disso? Sua casa está um caos, mas quando você envia a Palavra, que é viva e poderosa, o Espírito Santo que guarda a reputação da Escritura, vai ao coração do seu filho e o quebranta, dali um pouco a paz volta a reinar em casa.
O poder da Palavra Enviada realiza cinco obras maravilhosas:
I.  A Palavra Enviada tem o poder de Conceder Luz.
Há momentos na vida que você não tem a menor idéia por onde começar a resolver um problema. Você está no escuro, o solo é pedregoso, cheio de armadilhas e você precisa saber onde está pisando. Você precisa de luz e essa claridade vem da Palavra de DEUS:
“ Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Salmos 119:105 RA)
A revelação das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples. Sl 119.130
Imagine que você seu recebeu de seu chefe a tarefa de descobrir o que está de errado com o sumiço de material da empresa. Você não sabe nem onde começar a investigar. Mas você pode dizer: SENHOR JESUS, tu disseste:
Pois nada está oculto, senão para ser manifesto; e nada se faz escondido, senão para ser revelado.” (Marcos 4:22 RA) Agora SENHOR, mostra ao teu servo onde está o roubo, revela a trapaça, glorifica o Teu poder.
Esse é o poder da Palavra Enviada.
II. A Palavra Enviada tem o poder de Libertar.
JESUS disse: “ e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)
A Palavra enviada não apenas mostra o caminho que devemos seguir, mas também mostra o que está nos escravizando. Quando você é iluminado pela Escritura, você entende a situação e se liberta do cativeiro.
Quando Neemias retornou para Jerusalém encontrou a cidade toda em grande ruína. Muita gente via as ruínas todos os dias, mas não percebia a destruição. Neemias reuniu os líderes do povo e disse:
—Vejam como é difícil a nossa situação! A cidade de Jerusalém está em ruínas, e os seus portões foram destruídos. Vamos construir de novo as muralhas da cidade e acabar com essa vergonha...Eles disseram: —Vamos começar a reconstrução! E se aprontaram para começar o trabalho.” (Neemias 2:17-18 NTLH)
Neemias sozinho não poderia reconstruir a cidade, mas poderia enviar a Palavra para libertar o povo. E o povo reconstruiu a cidade.
III.        A Palavra Enviada tem o poder de Curar.
“ Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal.” (Salmos 107:20 RA)
Nada é mais peculiar à Palavra Enviada que a cura da enfermidade. Lucas conta de um oficial romano que tinha um empregado muito estimado, estava gravemente doente, quase morto. O oficial era amigo do povo e os lideres judeus pediram a JESUS que o ajudasse nisso.
JESUS foi até a casa do comandante, mas antes que chegasse lá, o comandante mandou dizer: —Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa.  E acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. 
Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: “Vá lá”, e ele vai. Digo para outro: “Venha cá”, e ele vem. E digo também para o meu empregado: “Faça isto”, e ele faz. 
“E Jesus disse ao oficial: —Vá para casa, pois será feito como você crê. E naquele momento o empregado do oficial romano ficou curado.” (Mateus 8:13 NTLH)
O que há de extraordinário nessa passagem é o princípio espiritual da Palavra Enviada: Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. 
Como podemos usar esse princípio? Imagine que você conhece o drama da enfermidade de alguém e tem profunda compaixão por aquela vida. Você não é médico, não é curandeiro, mas você pode enviar a Palavra.
Você se levanta e diz: SENHOR JESUS, tu disseste aos teus santos apóstolos “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10:8 RA) Ó SENHOR, eu não sou nada comparado aos teus santos apóstolos, mas eu creio que a tua Palavra pode curar, então em nome de JESUS – doença deixe esse corpo, vá embora, saúde volte ao seu lugar.
IV. A Palavra Enviada tem o poder de Destruir a Oposição.
Saiba disso, toda a oposição satânica só tem respeito por uma única coisa – a Palavra de DEUS. Quando JESUS foi tentado durante os 40 dias no deserto, a única arma de ataque que o Mestre usou, foi a autoridade das palavras – ESTÁ ESCRITO. E o diabo sabe que tem de fugir quando a palavra é contra ele:
Não é a minha palavra fogo, diz o SENHOR, e martelo que esmiúça a penha?Jer 23.29
Por que você é perseguido no seu condomínio sem qualquer razão? Por que no colégio você é hostilizado sem ter feito nada? Por que na sua empresa, todo mundo é promovido, e você que trabalha tanto ou mais que os outros, nunca é reconhecido? Isso é oposição. São as trevas combatendo a luz que há em seu espírito. Não é você, é a luz que você carrega em seu coração.
Profetize a Palavra, envie a Palavra para destruir a oposição.
No final do Século 19, a igreja de Charles H. Spurgeon alugava um grande salão no centro de Londres, o Surrey Gardens Music Hall. O culto era no domingo de manhã, mas os proprietários queriam fazer bailes à noite. Mas Spurgeon dizia que se eles abrissem pra bailes à noite, ele deixaria de fazer cultos ali, e como o aluguel era alto, eles concordaram. Mas por fim os proprietários resolveram fazer bailes domingo à noite. E Spurgeon teve que manter a sua palavra e sair do Prédio. No seu ultimo culto ali, Spurgeon enviou a palavra e disse: “- Não posso ceder e jamais cederei em nada sobre o qual eu sei que estou certo. Em defesa do santo dia do SENHOR, devemos dizer como JESUS – Levantai-vos e vamo-nos daqui.”
Isso foi em julho de 1859. Mas em junho de 1861, menos de 24 meses depois daquela palavra, os proprietários do Surrey Gardens Music Hall, atolados em dividas, viram aquele majestoso prédio ser completamente destruído pelo fogo.
Não é a minha palavra fogo, diz o SENHOR, e martelo que esmiúça a penha? Jer 23.29
V. A Palavra Enviada tem o poder de Abençoar.
“ A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Provérbios 18:21 RA)
O mais notável uso da Palavra Enviada é abençoar, abençoar e não amaldiçoar. Nada pode ser tão benéfico, tão prazeiroso do que enviar uma palavra abençoadora.
JESUS era mestre em abençoar com palavras.
Ele disse a Pedro: Tu és pedra.
Disse a Natanael: Israelita Verdadeiro.
Disse à mulher estrangeira que pedia a libertação da sua filha endemoniada: Grande é a tua fé.
Disse a Paulo: Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra. Atos 13.37
Se você quer aprender a enviar a Palavra, comece enviando uma palavra de bênção. Nada é tão simples, nada é tão transformador.
Alguém pode argumentar: isso não pode ser tão simples assim. É e não é. O poder da Palavra Enviada parece simples, mas é um precioso dom concedido à raça humana para dominar a terra. Quando você envia a Palavra, você está professando a sua fé na Palavra. O Apóstolo Paulo disse:
“ Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos,” (2 Coríntios 4:13 RA)
Quando a Palavra de DEUS habitar ricamente em seu coração, ele estará cheio da confiança no SENHOR, e as suas palavras se tornarão em profecia, e DEUS honrará a sua fé:
“ Assim diz o SENHOR, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o SENHOR, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra;  que desfaço os sinais dos profetizadores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, cujo saber converto em loucuras;  que confirmo a palavra do meu servo e cumpro o conselho dos meus mensageiros; que digo de Jerusalém: Ela será habitada; e das cidades de Judá: Elas serão edificadas; e quanto às suas ruínas: Eu as levantarei;” (Isaías 44:24-26 RA)
Quero convidar você a se tornar um enviador da Palavra. Faça a palavra habitar ricamente em seu coração, medite nela, memorize a Palavra, encontre prazer nela dia e noite, maneje bem a Palavra de DEUS para que você possa envia-la às mais diversas situações.
Creia e fale!
Profetize e espere!
Lembre-se que a Palavra do SENHOR não volta pra ele sem ter cumprido a missão.

evangelizacaopessoal@evangelizacaopessoal.com

Minha fonte:www.igrejashalom.org.br

sábado, 30 de julho de 2011

A família sob ataque


A família sob ataque


A família brasileira está encurralada por crises medonhas. Há uma orquestração perversa contra essa vetusta instituição divina, com o propósito de solapar seus alicerces e desconstruir seus valores. Abordaremos, aqui, quatro forças poderosas que se voltam contra a família nos dias presentâneo.
1. A mídia televisiva. A televisão é ainda o mais poderoso instrumento de comunicação de massa em nossa nação. É considerada o quarto poder. A televisão brasileira é conhecida em todo o mundo pela sua descompostura moral. As telenovelas brasileiras são as mais imorais do mundo. Talvez nunhum fenômeno exerça mais influência sobre a família brasileira do que as telenovelas da Rede Globo. O argumento usado para essa prática é que a televisão apenas retrata a realidade. Ledo engano. A televisão induz a opinião pública. Ela não informa, mas deforma. Não esclarece, mas deturpa. Agora, de forma desavergonhada a televisão brasileira abraçou a causa homossexual com o propósito de induzir a sociedade a aceitar como opção legítima a relação homoafetiva. Não se trata de um esclarecimento ao povo sobre o referido assunto, mas uma indução tendenciosa. Os programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual, que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28).
2. A suprema corte. A suprema corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da relação homoafetiva. A nação brasileira já colocou o pé na estrada do relativismo moral, da absolutização do erro, do desbarrancamento da virtude, da conspiração irremediável contra a família. Os juízes de escol da nossa nação reconheceram como legal e moral a relação de um homem com um homem e de uma mulher com uma mulher. Precisaremos, portanto, redefinir o verbete casamento e criar um novo conceito para família. Estamos colocando os valores morais de ponta cabeça. Estamos desmoronando o que Deus edificou. Estamos nos insurgindo não apenas contra a família, mas contra o próprio Deus que instituiu o casamento e estabeleceu a família. Desta forma, julgamo-nos sábios, tornamo-nos loucos, pois ninguém pode desfazer o que Deus faz e ninguém pode insurgir-se contra Deus e prevalecer.
3. O ministério da educação. Com os recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade lutam para o progresso da nação, o ministério da educação está lançando um kit gay, para ser distribuído nas escolas públicas, cuja finalidade, mais uma vez, não é esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas induzi-los à prática homossexual. Querem tirar das famílias o privilégio de orientar seus filhos. Querem domesticar a consciência das nossas crianças, induzindo-as a essa prática que avilta o ser humano, escarnece da família e afronta ao criador. É preciso tocar a trombeta aos ouvidos da sociedade, para repudiar essa iniciativa infeliz do ministério da educação, que em vez de sair em defesa da família, e promover a educação, lança sobre ela seus dardos mais mortíferos. Em virtude da pressão da bancada evangélica e não por dever de consciência, nestes últimos dias, a presidente mandou suspender o referido kit.
4. O congresso nacional. Está na pauta do congresso nacional um projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a prática homossexual, contrariando, assim, a constituição federal, que nos faculta a liberdade de consciência e de expressão. Contrariando, outrossim, os preceitos da Palavra de Deus que, considera a relação homossexual como algo contrário à natureza e uma abominação para Deus (Lv 18.22; Rm 1.24-28; 1Co 6.9-11). Essa lei visa não apenas legitimar o ilegítimo, tornar moral o imoral, mas também, punir com os rigores da lei, aqueles que, por dever de consciência, não podem se curvar ao erro. Povo de Deus, não podemos nos calar diante dessas ameaças!

HERNANDES DIAS LOPES

domingo, 17 de julho de 2011

A ESTAÇÃO DA COLHEITA

 
A ESTAÇÃO DA COLHEITA

Estamos vivenciando um momento no qual Deus tem nos revelado que a estação da Igreja está mudando, ou seja, está em transição para algo superior que está no coração do Pai. Vivemos o momento onde ocorre o derramamento da unção para criação de músicas e letras cheias do Espírito Santo. Presenciamos um vinho novo na adoração e no louvor que veio de forma poderosa sobre a Igreja Brasileira. Temos a insaciável fome e sede de querer agradar o coração de Deus através de uma vida em santidade e um coração quebrantado. Todavia, o Senhor agora está nos chamando para olharmos algo diferente: as almas, que são tão preciosas aos seus olhos. A seara está branca, pronta para a colheita, e Deus quer que saiamos de dentro “das quatros paredes” dos templos, para as ruas, com o fim de evangelizarmos e ganharmos as vidas que estão perdidas e sem salvação para o seu reino de amor.

Às vezes pensamos que não temos nada a oferecer, porém, Deus é quem nos capacita e nos chama e o que temos devemos compartilhar e doar. Um bom exemplo é um menino que a Bíblia nem mesmo cita seu nome, mas que entrou para a história cristã como participante de uns dos maiores milagres realizados por Jesus, o da multiplicação dos pães e peixes. A disponibilidade de coração daquele menino em doar os seus cinco pães e seus dois peixinhos, possibilitou que milhares de pessoas recebessem alimento através da multiplicação que Jesus realizou. Um outro exemplo é os muitos missionários que no início do século XX, eram enviados para a África, deixando para traz famílias, amigos e conforto, e acabavam morrendo no primeiro ano de trabalho por contraírem doenças características das regiões africanas. Mediante a este relato podemos pensar que o trabalho e a disponibilidade daqueles homens e mulheres foram em vão, mas pelo contrário do que pensamos, estas regiões que tiveram a vida e o sangue destes missionários é onde podemos encontrar as maiores populações de cristãos no continente africano.

Deus derramou a unção e o mover da adoração, do qual tanto nos enchemos e embriagamos, agora não podemos deixar passar o mover para a colheita. O mundo está clamando por salvação. Tem que haver mais do que somente ficarmos dentro de nossos templos contemplando as músicas que Deus tem nos dado. Isto é egoísmo, temos que compartilhar estas maravilhas com as almas que estão caminhando a passos largos para o inferno. Precisa haver mais, precisamos buscar mais.

Deus nos capacitou e nos chamou para ganharmos almas, para fazermos diferença, para sermos luz que ilumina a escuridão. Há várias maneiras de contribuirmos para a colheita: indo, orando, intercedendo, ofertando e o mais importante pregando a tempo e fora de tempo. Às vezes você não vai servir em outro país, estado ou cidade como missionário em tempo integral, mas pode contribuir com ofertas e orações, dando suporte e possibilitando para que outro vá e faça a obra. Talvez você não vai sair de madrugada para evangelizar nas ruas, mas pode se levantar em intercessão para a vida daqueles que foram e estão evangelizando. Queridos, precisamos tomar consciência de onde estamos e para onde estamos indo como Igreja de Jesus.

A viúva de Sarepta usou o resto do azeite que tinha em casa e fez um pão para o profeta Elias, abençoando aquele homem que levava a palavra de Deus. Ela não pensou na seca e crise econômicas que o país estava passando, ou, que aquele pão poderia ser a última refeição que poderia ter juntamente com seu filho antes de morrerem. Talvez até tivesse ponderado estes fatos, entretanto, aquela mulher creu que Deus era poderoso para fazer infinitamente mais que sua mente humana pudesse imaginar. E Deus em sua majestade e poder fez prosperar onde não havia esperança de salvação para vida da viúva e de seu filho. Olhando por um outro ângulo vemos uma mulher que não se limitou em sua fé ao se predispor em ajudar o seu próximo.

Fique atento para que você não fique somente com um espectador daquilo que Deus está fazendo na Igreja, esteja pronto para trabalhar na seara. Faça parte e aproveite a oportunidade que Deus tem nos dado. Não tente agradar a Deus com sacrifícios vãos, escute aquilo que Ele tem te falado e te chamado para fazer. Obedecer e melhor que sacrificar.

Judson de Oliveira
 
Texto baseado nas reuniões de estudo e intercessão da equipe do Ministério Judá e da ministração do Pastor Judson na Igreja Batista de Contagem no dia 19/06/05.

sábado, 9 de julho de 2011

Escravos por amor - Parte 6

Escravos por amor - Parte 6

 MAIS QUE ADORAÇÃO, OBEDIÊNCIA!
Recordo-me que, em fevereiro de 2002 o Senhor me levou a liberar uma palavra profética ao Pastor Cris Batiston, conhecido ministro de louvor e adoração no Brasil, dizendo-lhe o seguinte: “O Senhor não o levantou somente para ensinar o Seu povo a adorar, mas principalmente para ensiná-lo a amar ao Senhor Jesus!”

Desde essa ocasião, esta frase me deixou muito pensativo, pois eu sempre acreditei que a adoração fosse uma tremenda expressão do nosso amor a Deus. No entanto, o fato é que nem sempre a adoração de alguém é uma expressão de amor. Todo aquele que ama a Deus certamente O adorará, mas nem todo aquele que adora a Deus necessariamente O ama ou expressa amor a Ele por meio da adoração!
Muitos têm declarado, de forma equivocada, que a maior expressão de amor que podemos dar a Deus é através da adoração, mas isso não é verdade. Por mais preciosa e poderosa que a adoração possa ser, há algo que Deus espera mais de nós do que a adoração: é a obediência!
Quando analisamos a figura bíblica do servo da orelha furada, vemos que o seu ato de amor, além de levá-lo a renunciar a sua liberdade, o introduzia numa condição de plena obediência ao seu senhor. Esta é uma das características mais fortes que encontramos neste escravo por amor. Um servo deve obediência ao seu senhor. O próprio Jesus declarou que Ele esperava isso de nós (como algo lógico): “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46). Deus espera de nós mais do que um culto de lábios! Ele quer a nossa obediência:
“Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.” (Marcos 7.6,7)
Observe o que a Palavra de Deus nos revela sobre isto no Livro dos Salmos:
“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres. Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei.” (Salmos 40.6-8)
Mais do que sacrifícios (que eram a maior expressão de adoração no Antigo Testamento), Deus estava interessado em que alguém fizesse a Sua vontade, guardando a Sua Lei – e isto fala de obediência.
Uma nota de rodapé da NVI (Nova Versão Internacional), referente a Salmos 40.6, comenta que há uma outra possibilidade de tradução para “abriste os meus ouvidos”. A Versão Corrigida de Almeida (ARC) traduziu desta maneira: “as minhas orelhas furaste” – expressão que, ao meu ver, é uma clara referência ao servo da orelha furada, o escravo por amor que passava a viver para obedecer a seu senhor.
Cabe muito bem citarmos aqui as palavras de Santo Agostinho: “Agrada mais a Deus a imolação que fazemos da nossa vontade, sujeitando-a à obediência, do que todos os outros sacrifícios que possamos Lhe oferecer.” Eu dedicarei mais adiante um capítulo inteiro para falar da obediência como expressão de amor a Deus. Aqui, no entanto, eu quero apenas destacar a obediência como algo ainda mais elevado do que a adoração.
Vimos que a Palavra de Deus revela, de forma clara, que Deus não quer adoração sem obediência. Agora eu gostaria de mostrar que o Pai Celestial não está apenas interessado em que a obediência acompanhe a adoração. O anseio do Criador é mais forte pela obediência do que pela adoração em si! Por isso as Escrituras declaram que obedecer é melhor do que sacrificar:
“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” (1 Samuel 15.22,23)
Mais do que adoração, Deus quer obediência!
Observe o protesto divino, através do profeta Jeremias, a uma geração que preservava o ritual de adoração sem ter um coração de submissão ao seu Senhor:
“Porque nada falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios. Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos ordeno, para que vos vá bem. Mas não deram ouvidos, nem atenderam, porém andaram nos seus próprios conselhos e na dureza do seu coração maligno; andaram para trás e não para diante. Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os dias; começando de madrugada, eu os enviei. Mas não me destes ouvidos, nem me atendestes; endurecestes a cerviz e fizestes pior do que vossos pais. Dir-lhes-ás, pois, todas estas palavras, mas não te darão ouvidos; chamá-los-ás, mas não te responderão.” (Jeremias 7.22-27)
No Monte Sinai, o que Deus pediu ao Seu povo foi obediência, e não adoração! Lembro-me do dia em que eu enxerguei a verdade deste texto bíblico. Eu nunca havia reparado nesta afirmação do profeta, até mesmo depois de lê-la várias vezes. Precisei voltar na leitura de Êxodo e “conferir” o que eu nunca percebera antes:
“Subiu Moisés a Deus, e do monte o Senhor o chamou e lhe disse: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o Senhor lhe havia ordenado. Então, o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor falou faremos. E Moisés relatou ao Senhor as palavras do povo.” (Êxodo 19.3-8)
O que Deus sempre quis foi a obediência como característica principal de um povo exclusivamente Seu: “… se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos.” Vimos no capítulo anterior que o maior mandamento que nos foi dado é o de amarmos ao Senhor.
E agora eu gostaria de estabelecer um outro fundamento: ao praticarmos o maior mandamento – que é o de amarmos a Deus de todo o coração – a maior expressão deste amor que podemos oferecer é a entrega das nossas vidas e uma vida de completa submissão e obediência! Estas são as “marcas” de um escravo por amor: renunciar a sua liberdade e viver para obedecer ao seu Senhor!

domingo, 3 de julho de 2011

Escravos por amor - Parte 5


Escravos por amor - Parte 5

 RENUNCIANDO A SUA LIBERDADE
A primeira coisa que o escravo por amor fazia era renunciar a liberdade a que tinha direito e decidir, por sua vontade própria, permanecer na servidão.

A nossa experiência com Cristo inclui, além do perdão dos nossos pecados e da nossa salvação eterna, o fato de abrirmos mão do controle das nossas vidas e a nossa rendição ao senhorio d’Ele:
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Romanos 10.9,10)
O entendimento do senhorio de Cristo tem sido roubado da atual geração de crentes. Pregamos que as pessoas precisam aceitar a Jesus como seu Salvador. Mas o ensino bíblico vai muito além disso! Temos que confessar a Jesus como nosso SENHOR! A consequência de nos rendermos ao Seu senhorio é a salvação. A Palavra de Deus diz que nós temos que confessá-Lo como Senhor (Dono, Amo) das nossas vidas. Este é o reconhecimento da Redenção: que Ele nos comprou e que somos propriedade Sua. Somos Seus servos.
Caminharmos com Cristo significa desistirmos de sermos donos da nossa própria vida e entregarmos o controle absoluto a Deus. Atualmente, muitas pessoas estão tentando adaptar o Evangelho às suas vidas, mas isto é impossível! As nossas vidas é que devem se ajustar ao Reino de Deus e aos Seus princípios! Entrar no Reino de Deus é algo mais profundo do que o que temos percebido. Envolve a entrega total, irrestrita, das nossas vidas.
Para entendermos melhor esta profunda dimensão de entrega, eu gostaria de fazer uma pergunta importante e analisar biblicamente a sua resposta. Tanto a pergunta como a resposta envolvem verdades que deveríamos entender melhor e pregar aos outros.
“Quanto custa o Reino de Deus?”
“Tudo o que você tem!”
Veja o que Jesus ensinou sobre isso:
“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.44-46)
Observe as palavras: “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo… vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” Nós sabemos que a salvação não pode ser comprada por ninguém. Na verdade, foi Deus que, através da morte de Jesus Cristo na Cruz, nos comprou! Mas, o fato de reconhecermos o ato divino de redenção, de resgate das nossas vidas, significa reconhecermos o Seu direito de compra. E o reconhecimento de que Ele agora é o Dono começa pela nossa desistência de tentarmos ser donos de nós mesmos! O fato de abrirmos mão de tudo o que somos e temos é o reconhecimento de que, agora, Jesus é o nosso Amo e Senhor!
Servirmos a Cristo implica, necessariamente, em desistirmos de tudo o que somos e temos para vivermos de forma intensa e devotada para Ele! É isto o que o apóstolo Paulo declara:
“Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.” (Filipenses 3.7,8)
Atente para esta frase: “por amor do qual perdi todas as coisas”. É claro que o apóstolo não está reclamando pelo fato de que estas coisas foram arrancadas dele. Ele está dizendo que perdeu tudo por amor; em outras palavras, ele desistiu, abriu mão de tudo por causa de Jesus!
A consciência do senhorio de Cristo se encarregará de nos levar a deixarmos de viver para nós mesmos e de fazer com que passemos a viver para Ele:
“Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.” (Atos 20.24)
Não somos mais senhores de nós mesmos. Não estamos mais no controle das nossas vidas. Precisamos aprender a viver para cumprirmos a vontade de Deus, e não para os nossos próprios planos e desejos:
“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.” (Tiago 4.13-15)
Ser escravo por amor significa renunciar a própria liberdade e viver para cumprir a vontade do nosso Senhor e Salvador!

domingo, 19 de junho de 2011

Escravos por amor - Parte 4


Escravos por amor - Parte 4

ESCRAVOS DE CRISTO
Vamos observar mais uma vez o texto que fala do escravo por amor:

“São estes os estatutos que lhes proporás: Se comprares um escravo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça. Se entrou solteiro, sozinho sairá; se era homem casado, com ele sairá sua mulher. Se o seu senhor lhe der mulher, e ela der à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão do seu senhor, e ele sairá sozinho. Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro. Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.” (Êxodo 21.1-6)
A partir do entendimento de redenção fica mais fácil entendermos a nossa posição de servos, de escravos do Senhor. Contudo, textos como este nos ajudam a entendermos melhor estas verdades espirituais. O servo da orelha furada era conhecido na sociedade dos seus dias como alguém que era escravo por decisão própria. Onde quer que ele fosse, aquela orelha furada atrairia a atenção dos outros! No momento em que eu estou escrevendo este capítulo, eu estou na cidade de Arusha, na Tanzânia, numa base de missionários que trabalham entre o povo massai. Nas reuniões que temos feito aqui vemos muitos homens de orelha furada, fruto de um alargador que já não usam mais em suas orelhas. Eu diria que é praticamente impossível não reparar no furo que há em suas orelhas! E isto me fez pensar no servo que, por amor, furava a sua orelha numa atitude de entrega permanente. Em qualquer lugar em que ele chegasse, as pessoas saberiam imediatamente que ele era um escravo que decidiu ser escravo quando não tinha a obrigação de ser escravo. Eu acho tremendo o paralelo espiritual que encontramos nesta história!
A verdade é que, ainda que por direito de compra (pela Redenção) o Senhor seja o nosso proprietário, Ele não impõe o Seu senhorio sobre as nossas vidas. Todos fomos libertos por Cristo da escravidão (Gl 4.7), mas podemos assumir voluntariamente esta posição por amor (E de fato é isto que Deus espera de nós!). Quase todas as vezes que a palavra “escravo” (ou “servo”, seu sinônimo) aparece no Novo Testamento é a tradução da palavra grega “doulos”, que significa “escravo, servo, homem de condição servil, atendente”. Somos chamados pelas Sagradas Escrituras de “escravos de Cristo”:
“Porque o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo.” (1 Coríntios 7.22)
Escravos de Cristo! É o que somos! Todas as vezes que os apóstolos se chamavam de “servos do Senhor” (bem como a outros) é este o conceito que eles estavam comunicando.
Vamos pensar um pouco a respeito do servo da orelha furada. Durante seis anos ele serviu a seu senhor, sabendo que no sétimo ano estaria livre. Eu fico pensando que eu, nas mesmas condições, já estaria contando os dias para celebrar a minha liberdade com uma grande festa! É o tipo de pensamento mais natural que podemos ter. O que é incomum é a ideia de desejarmos ser escravos sem que isto seja obrigado. Que conceito é este, abordado por Deus, de nos tornarmos escravos por amor?
Eu creio que isto é uma projeção simbólica do nosso relacionamento com Deus. A Palavra de Deus declara: “Tudo quanto foi escrito, para nosso ensino foi escrito” (Rm 15.4). O Senhor Jesus conquistou o direito legal de ser o nosso Dono, Amo e Senhor. Contudo, Ele prefere não usar deste direito como um conquistador de nossas vidas. Cristo prefere que, quando a liberdade nos é oferecida, nós escolhamos servi-Lo. O servo da orelha furada não permaneceria com o seu senhor por obrigação, e sim por amor, pois, diferentemente de Satanás, que oprime os seus escravos, Deus ama e respeita profundamente os que O servem!
A única razão para alguém permanecer escravo depois dos seis anos de servidão seria fazer isto por amor. O texto bíblico diz: “Porém, se o escravo expressamente disser: Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro.” Note que ainda que o fato de ele ter família (mulher e filhos, que não poderiam acompanhar o servo ao ser liberto) seja mencionado, a expressão “eu amo meu senhor” é o que vinha em primeiro lugar. A decisão partia de um sentimento que, acima de tudo, envolvia o senhor daquele servo.
Se aquele senhor oprimisse duramente ao seu escravo naqueles seis anos, é lógico que ele não desejaria continuar a seu serviço quando chegasse o tempo da sua liberdade. Mas vemos na Bíblia que alguns senhores tratavam os seus servos com muito respeito e dignidade. Veja, por exemplo, o caso de Abraão, o qual, antes de Isaque nascer, havia feito o seu servo Eliézer o seu herdeiro. Até mesmo na hora de buscar uma esposa para Isaque, Abraão fez com que o seu servo jurasse que não traria uma mulher que não fosse da parentela do seu senhor. Se Abraão o tratasse apenas como escravo, ele simplesmente teria dado uma ordem. Ao pedir um juramento, o Pai da Fé o tratou de forma diferenciada!
O padrão de sermos escravos por amor se estende à Nova Aliança e é encontrado no ensino dos apóstolos. Observe o que Paulo declarou sobre isto:
“Mas o que para mim era lucro passei a considerá-lo como perda por amor de Cristo; sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo.” (Filipenses 3.7,8)
Ele também nos mostrou que a nossa atitude de entrega a Deus também é baseada unicamente no amor:
“Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.” (Romanos 8.36)
Quando o senhor foi bondoso e generoso com o seu servo durante aqueles seis anos, e o escravo “estava bem” neste relacionamento, então era natural que ele quisesse permanecer como escravo. A decisão de ser escravo para sempre tornava-se compreensível quando o servo sabia que o seu padrão de vida como servo do seu senhor era muito superior ao que ele tinha quando era livre.
“Mas se ele te disser: Não sairei de junto de ti; porquanto te ama a ti e a tua casa, por estar bem contigo; então tomarás uma sovela, e lhe furarás a orelha contra a porta, e ele será teu servo para sempre; e também assim farás à tua serva.” (Deuteronômio 15.16,17)
O texto diz que a decisão de ele permanecer escravo era devida ao amor. Mas o que gera esta resposta de amor? O versículo acima usa a expressão “por estar bem contigo”. Qualquer bondade que o servo manifestasse para com o seu senhor não era mais do que obrigação. Por outro lado, o senhor não tinha nenhuma obrigação de tratar bem o seu servo, mas, quando assim o fazia, ele conquistava o coração do seu escravo.
Semelhantemente, o que nos leva a amarmos ao Senhor Jesus? É o entendimento do Seu amor por nós. Quando entendemos o quanto Ele nos ama, somos constrangidos a uma resposta de amor:
“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5.14,15)
Falarei mais sobre isso no Capítulo “Dívida de Gratidão”, mas cabe aqui lembrarmo-nos de que “nós O amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). O servo da orelha furada decidia pela escravidão vitalícia como um ato de amor. E isto o levava a fazer duas coisas:
1. Renunciar a sua liberdade;
2. Viver para obedecer a seu senhor.
Vejamos como estes princípios estão relacionados com a caminhada cristã hoje:

sábado, 11 de junho de 2011

Evangelizar

Evangelização deve ser hoje a senha de cada cris­tão. É alcançar o que ainda não foi alcançado; e levar o Evangelho de Cristo ao que está perdido. É levar almas a Cristo. É levar pecadores ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo. E sair por estradas e veredas, e adicionar mais ovelhas ao aprisco do Bom Pastor.

Uma senha, Senhor, dá-nos agora.
Vocábulos de fogo e de poder!
Esse grito de guerra que afervora,
Que arrasta a conquistar ou então morrer.

É a palavra que a Igreja põe desperta, Para cumprir a ordem do Senhor! A senha já foi dada! Igreja, alerta! Ei-la: EVANGELIZAI! Com fé e amor.
Anunciai o Evangelho que é de Deus, Por toda a Terra, vós, filhos da luz! A senha ecoando vai por terra e céus Oh! EVANGELIZAI—disse Jesus.

Ao que já morre, a raça contumaz,
O dom gracioso de Jesus pregai!
E a todo pecador que em trevas jaz
Com fé e amor, sim, EVANGELIZAI!

O Senhor Jesus disse: Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa (Jo 4.35). E disse mais: A seara é realmente gran­de, mas poucos são os ceifeiros. Rogai pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara (Mt 9.37,38).
Precisamos buscar o perdido em nossa terra, e também em outros países por várias razões:
Porque Deus cheio de compaixão, precisamos arrebatar as almas como tiramos tições da foguei­ra viva (Sl 86.15).
Porque o Senhor não quer que nenhum pereça, senão que todos venham a arrepender-se (2 Pe 3.9).
Porque Jesus veio procurar e salvar aquele que estava perdido (Lc 19.10)
Deus teve só um Filho, e Ele foi missionário, evangelista, pescador de almas. Meditemos bem nas parábolas do semeador, da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido, do Evangelho segundo São Lucas, capítulo 15, na parábola do bom samaritano (vai e faze o mesmo), na parábola da grande ceia (sai para os caminhos e vales e força-os a entrar). Todo o mi­nistério de Cristo foi dominado por uma ardente pai­xão pelos perdidos. Para nos assemelharmos a Ele, precisamos ser ganhadores de almas.
Porque a Bíblia foi dada para dizer aos homens como se podem salvar (Jo 20.31)... devemos evangelizar.
Porque Jesus disse: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado (Mc 16.15,16).
Por causa do valor de uma alma (Mt 16.26) — devemos fazer tudo que pudermos para resgatá-la.
Por causa do salário do pecado (Rm 6.23) —temos o dever de alertar o perdido, para que passe do domínio de Satanás para o domínio de Deus.
Porque o homem não se pode salvar por si (Ef 2.8,9) — urge que levemos ao perdido a men­sagem redentora de Cristo.
Porque a morte é coisa certa, e também o juízo, e também o inferno — devemos consagrar nossa vida a ganhar as almas perdidas, e isso de todos os modos possíveis.
O que você diz, então, acerca de tudo isto? Você sente dentro de seu coração a atração das almas? Gosta de ajudar almas desesperadas a encontrar nova esperança em Cristo? E o desafio de toda criatura, todo o mundo, do até aos confins da terra, de outras ovelhas, das cidades vizinhas está a inflamar o seu coração como inflamou o coração de Jesus - e os de Pedro, Tiago, João, Paulo e de outros muitos?
Os campos já branquejam para a ceifa... E correm perigo de se perder! As multidões de nossos dias têm tantas necessidades, tanta fome de justiça e amor, e respondem tão bem ao apelo do Evangelho, como nos dias de Jesus, como nos dias apostólicos.
Quem será o culpado, se se perder a colheita? En­quanto os homens se escusam e se poupam, dizendo que as condições ou as circunstâncias são desfavorá­veis, a Bíblia enfaticamente nos ensina que podemos esperar colheitas de almas em qualquer lugar, a qual­quer tempo, uma vez que obreiros dinamizados e possuídos pelo Espírito se dediquem de corpo e alma à evangelização do mundo.

Escravos por amor - parte 3


LUCIANO SUBIRÁ

Escravos por Amor - Parte 3

 O QUE CRISTO FEZ POR NÓS
Foi exatamente isto que Jesus fez por nós. Cristo nos comprou para Deus através da Sua morte na Cruz:

“... porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” (Apocalipse 5.9b,10)
O homem tornou-se um escravo de Satanás quando se rendeu ao pecado no Jardim do Éden. A Bíblia declara que aquele que é vencido em algo torna-se escravo de quem o vence (2 Pe 2.19), e foi exatamente isto que aconteceu com o primeiro casal. Eles foram separados da glória de Deus. Eles perderam a filiação divina. Adão foi chamado “filho de Deus” (Lc 3.38), mas esta condição não foi mantida. Quando Jesus veio ao mundo, Ele foi chamado de “o Filho Único de Deus” (Jo 3.16), mas Ele veio mudar esta condição e passou a ser o “Primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). O Diabo se assenhoreou do homem a da Terra, que havia sido dada ao homem (Sl 115.16), e ele afirmou isto para Jesus na tentação do deserto (Lc 4.6). Mas Jesus veio pagar a nossa dívida do pecado, e, ao fazê-lo, garantiu a nossa libertação das mãos de Satanás:
“Ele nos resgatou do poder das trevas e nos trasladou para o reino do seu Filho muito amado, no qual temos a nossa redenção, a remissão dos nossos pecados.” (Colossenses 1.13,14 – TB)
Observe o termo “resgatou”, que aparece quando o apóstolo está falando de sermos tirados do Reino das Trevas e de sermos levados para o Reino do Filho de Deus. Em seguida ele afirma o seguinte: “no qual temos a nossa “redenção”! A Redenção foi o ato de compra, do pagamento da dívida do pecado:
“Tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz; e tendo despojado os principados e potestades, os exibiu abertamente, triunfando deles na mesma cruz.” (Colossenses 2.14,15 – Tradução Brasileira)
O Texto Sagrado revela que Jesus despojou os príncipes malignos. Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, “despojar” significa “privar da posse; espoliar, desapossar”. Isto faz com que questionemos o quê, exatamente, Jesus tirou destes principados malignos. O que eles possuíam que pudesse interessá-Lo? Nada, a não ser o senhorio sobre as nossas vidas! O despojo somos nós, que fomos comprados por Ele para Deus e a partir de então passamos a ser propriedade de Deus. É exatamente assim que as Escrituras se referem a nós. Somos chamados de propriedade de Deus:
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2.9)
Repetidas vezes encontraremos a ênfase de que Cristo nos comprou para Si. E o preço foi o Seu próprio sangue!
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo.” (1 Pedro 1.18,19)
Portanto, quando Jesus nos comprou, Ele nos livrou da escravidão do Diabo, mas nos fez escravos de Deus! Coisa alguma que possuímos é, de fato, nossa exclusivamente. Nem as nossas próprias vidas pertencem a nós mesmos! Somos propriedade de Deus. Ele é o nosso Dono. Consequentemente, tudo o que nos pertence na realidade pertence a Ele!
Referindo-se ao Espírito Santo em nós, Paulo O chamou de “o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus” (Ef 1.14 – ARC). Observe que o termo “redenção” aparece associado aos termos “herança” e “possessão”, pois é disto que o Princípio de Redenção sempre trata: o resgate da propriedade! O que aconteceu foi que passamos por uma troca de “dono”. Agora pertencemos ao Senhor!

sábado, 4 de junho de 2011

Escravos por amor - Parte 2


LUCIANO SUBIRÁ

Escravos por Amor - Parte 2

 ENTENDENDO A REDENÇÃO
A fim de podermos entender a visão do senhorio de Deus em nossas vidas, bem como a nossa condição de servos (escravos) Seus, é preciso que estabeleçamos antes um fundamento claro do que a Bíblia ensina sobre “redenção”.

Para muitos cristãos, a palavra “redenção” não significa nada mais do que “perdão dos pecados” ou “salvação”. Mas o seu significado vai muito além disso. A palavra “redenção” significa “resgate” ou “remissão”. Ela significa “readquirir uma propriedade perdida”. Antes de Deus estabelecer algumas verdades no Novo Testamento, Ele determinou que elas fossem ilustradas no Antigo Testamento:
“Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.” (Hebreus 10.1 – Tradução Brasileira)
A sombra é diferente da imagem real que a projeta. Assim também, as ordenanças da Antiga Aliança (práticas literais) tinham características semelhantes às dos princípios que Deus revelaria nos dias da Nova Aliança (práticas espirituais). A circuncisão deixou de ser literal e passou a ser uma experiência no coração (Rm 2.28,29). A serpente que Moisés levantou no deserto tornou-se uma figura da obra de Cristo na Cruz (Jo 3.14). Assim também, outros detalhes da Lei que envolviam comida, bebida e dias de festa, começaram a ser vistos não como ordenanças literais, pelas quais quem não as praticasse poderia ser julgado, mas como uma revelação de princípios espirituais, cabíveis na Nova Aliança:
“Ninguém, portanto, vos julgue pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa, ou de lua nova ou de sábado, as quais coisas são sombras das vindouras, mas o corpo é de Cristo.” (Colossenses 2.16,17)
É desta forma que precisamos olhar para a lei da redenção no Antigo Testamento. Durante anos Deus fez com que o povo praticasse uma encenação do que Ele mesmo um dia faria conosco. Foi assim com o sacrifício do cordeiro que os israelitas repetiam anualmente em várias cerimônias; por fim, vemos João Batista apontando para Jesus e dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29). Paulo se referiu a Jesus como o Cordeiro Pascal (1 Co 5.7). Vemos nestas passagens que as práticas repetidas por centenas e centenas de anos tinham por objetivo fazer com que eles entendessem uma figura que somente seria revelada posteriormente. Com a Redenção não foi diferente. O Livro de Rute nos mostra Boaz resgatando (ou redimindo) as propriedades de Noemi. Ele estava readquirindo uma posse perdida.
Toda dívida tinha que ser paga. Se um indivíduo não tivesse recursos para honrar os seus compromissos, ele deveria dar os seus bens em pagamento. Se estes não fossem suficientes, ele também deveria entregar as suas terras. E, se elas ainda não bastassem para a quitação da dívida, o próprio indivíduo (e às vezes até a sua família) deveria ser dado como pagamento. Isto faria dele um escravo. Lemos em 2 Reis 4 que uma mulher viúva, que fora casada com um dos filhos dos profetas, perderia os seus filhos, pois seriam levados como escravos se ela não pagasse a sua dívida. E, quando isto acontecia com alguém, só havia duas formas de esta pessoa sair da condição de escravidão: ou alguém pagava a sua dívida (um redentor) ou ela esperava nesta condição até que chegasse o Ano do Jubileu (que se repetia a cada cinquenta anos). Veja o que a Lei Mosaica dizia sobre isto:
“Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu. Se alguém não tiver resgatador, porém vier a tornar-se próspero e achar o bastante com que a remir, então contará os anos desde a sua venda, e o que ficar restituirá ao homem a quem vendeu, e tornará à sua possessão. Mas, se as suas posses não lhe permitirem reavê-la, então a que for vendida ficará na mão do comprador até ao Ano do Jubileu; porém, no Ano do Jubileu, sairá do poder deste, e aquele tornará à sua possessão.” (Levítico 25.25-28)
A redenção era o pagamento da dívida feito por um parente próximo. Por meio do pagamento ele comprava de volta o que se perdera. Então a pessoa que fora escravizada deixava de pertencer a quem antes ela devia e a quem servia.
Por exemplo: se eu me endividasse a ponto de perder todas as minhas posses e ainda ser levado como escravo, e, se o meu irmão me resgatasse, eu não deixaria de ser escravo! Eu apenas mudaria de amo! Eu agora passaria a ser escravo do meu irmão, porque ele me comprou! Qual é então o proveito disso? De que adianta ficarmos livres de um para nos tornarmos escravos de outro? A diferença era que o novo dono era um parente que pagou essa dívida por amor (Um escravo normalmente não valia tanto.), e, justamente por causa do seu amor, ele trataria o escravo com brandura, com misericórdia.