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A Grande Comissão

terça-feira, 23 de julho de 2013

Oração para guerrear

Resisto, na autoridade de Jesus, meu Senhor, aos principados, potestades e forças organizadas do mal nas regiões celestes, pois tu, ó Pai, adestras as minhas mãos para a batalha e os meus dedos para a guerra. Com teu auxílio dou uma tropa; contigo salto uma muralha. Pois adestras as minhas mãos para a peleja, de sorte que os meus braços vergam um arco de bronze. Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me sustém, e a tua clemência me engrandece. Alargas o caminho diante de mim, e os meus pés não resvalam. Persigo os meus inimigos e os alcanço; não volto senão depois de tê-los consumido. Não são inimigos de carne e sangue; são espíritos malignos reais. Com as armas espirituais que me dás, atravesso-os de modo que nunca mais se levantarão; caem debaixo dos meus pés. Pois me cinges de força para a peleja; prostras debaixo de mim aqueles que contra mim se levantam. Proclamo com ousadia e confiança, na autoridade da tua Palavra, que não pode mentir, que nenhuma arma forjada contra mim prosperará; e toda língua que se levantar contra mim em juízo, será condenada. Esta é minha herança e de ti procede minha justificação. Porque fiz de ti, Senhor, meu refúgio e minha habitação, nenhum mal me sucederá; praga alguma chegará à minha tenda. Teus anjos, espíritos ministradores, estão trabalhando a meu favor mesmo quando faço a ti minha oração. Dar-lhes-ás ordens especiais a meu respeito para me acompanharem, defenderem e preservarem em todos os meus caminhos (de obediência e serviço). Eles me sustentarão nas suas mãos, para que meus pés não tropecem em alguma pedra. Pisarei o leão e a áspide; calcarei aos pés o filho do leão e a serpente (espíritos satânicos). Tu, Senhor, me livrarás e por-me-ás num alto retiro, porquanto te amo e tenho conhecido o teu nome. Não temo os terrores da noite, nem a seta que voe de dia, nem demônios que andam na escuridão, nem mortandade que assole ao meio dia. Mil destes demônios cairão ao meu lado e dez mil a minha direita, e passarei livremente e não serei atingido, pois estou abrigado em ti. Já os derrotei e os venci, porque maior é aquele que vive em mim, Cristo Jesus, meu Senhor, na pessoa do seu Espírito Santo, do que aquele que vive no mundo. Pai, eu me fortaleço em ti, e na força do teu poder. Tua Palavra permanece em mim e tenho vencido o maligno e ele não tem mais autoridade de me tocar, porquanto sou nascido de ti e me guardas. Por isso, também venço o mundo, com sua massa de pensamentos, conceitos, princípios e filosofias; e esta é a vitória que vence o mundo: a minha fé em ti, meu Deus, e na tua Palavra, que não se aparta da minha boca e do meu coração. Também venço o pecado, Senhor. Bem sei que meu velho homem foi crucificado com Cristo, para que o corpo do pecado seja desfeito e eu não sirva mais ao velho patrão do pecado. Ele não tem mais domínio sobre mim. Meus membros são agora servo da justiça, a seu serviço, para a santificação. Estou liberto do pecado, e feito teu servo, Senhor, tendo o meu fruto para a santificação e por fim a vida eterna. Em Cristo, sobre o diabo, a carne, o mundo e o pecado, sou vencedor. Graças te dou, Pai santo, porque posso viver este novo dia na tua presença, trazendo nos meus lábios e em meu coração uma confissão de fé e louvor: a ti, ó Deus, que és poderoso para me guardar de tropeçar, ou cair e apresentar-me ante a tua glória, imaculado em triunfante júbilo e exultação – com indizível deleite – a ti, o único Deus, meu salvador, por Jesus meu Senhor, glória (esplendor), majestade, domínio, poder e autoridade, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém. :: Valnice Milhomens

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ana Paula Valadão compartilha sobre os momentos em Brasília

”Foram momentos muito fortes de arrependimento, de humilhação na presença do Senhor, de intercessão e decretos de Deus para o Senado, para a transformação da política brasileira”. 1Durante congresso anual realizado pelo Diante do Trono, na Páscoa deste ano, a profetiza norte-americana, Cindy Jacobs, trouxe uma palavra profética para o Brasil. “Assim diz o Senhor: Estou dando ao Brasil uma segunda chance. Estou dando a vocês uma janela, diz o Senhor, por onde vocês vão começar a orar… Se vocês não se apropriarem desta janela eu vou começar a abalar a economia. O Senhor diz: Eu vou transformar o Brasil. Mas vocês devem transformá-lo a partir dos seus joelhos primeiro. Comecem a clamar dia e noite. Eu edificarei a Casa de Oração para todas as nações a partir do Brasil. Eu vou começar nos campos universitários, nas escolas, nos prédios de governo. Assim diz o Senhor: É o meu desejo derrubar o principado da corrupção e o principado da pobreza porque virei e abalarei tudo o que pode ser abalado. Estou preparando uma geração pioneira. Que se levantem os Joões Batistas! Levantem-se os abridores do caminho que prepararão o caminho do Senhor para a transformação do Brasil”. Cerca de dois meses depois começou a onda de protestos por todo o Brasil. “Tivemos o entendimento de que estas manifestações populares eram essa janela que nos despertou ainda mais em oração”, conta Ana Paula Valadão, líder do diante do Trono. No dia 25 de junho, a profetiza Cindy Jacobs ligou para Ana Paula trazendo um recado de Deus. “Deveríamos começar 21 dias de jejum, em uma convocação nacional. Ela nos disse que dia 14/7, domingo, iríamos fazer 12 horas de oração nas igrejas. E foi estabelecido que no dia 13/7, iríamos para as ruas orar em lugares estratégicos. O dia 15/7 estava marcado para o encontro de apóstolos que fariam uma caminhada em Brasília/DF para orarem nos prédios do Governo. Assim, também foi estabelecido como último dia do jejum e 12 horas de oração com líderes em Brasília. O Senhor já estava falando a mesma mensagem a diversos ministérios que se organizavam para estas datas sem saber uns dos outros”, detalha. Dentro dos dias da Convocação o Diante do Trono realizou a gravação CD/DVD Tu Reinas, em Juazeiro do Norte/CE, programada para dia 6 de julho. “Nós cremos que a transformação do Brasil passa pelo Sertão Nordestino. Intercessores de várias partes do Brasil se reuniram por 10 dias para orarem ininterruptamente: oração, adoração e proclamação da Palavra”. Após a gravação o grupo Diante do Trono permaneceu por mais uma semana no Sertão, visitando comunidades sertanejas. 3Enquanto estavam no Sertão, a bispa Sônia Hernandes, que estava engajada na divulgação da Convocação dos 21 dias de jejum e oração pelo Brasil, ligou para Ana Paula Valadão contando sobre uma reunião que teria com a presidenta Dilma Rousseff para orar por ela, e convidou para que também participasse, assim como convidou outras cantoras e pastoras. O encontro com a presidenta Dilma seria na sexta-feira (12), Ana Paula não teria como participar pois estava no sertão à caminho de Petrolina, onde gravaria em uma ilha no Rio São Francisco, também na sexta. “Assim que desligamos o telefone entramos em intercessão por ela e pelo encontro na sexta que estava para acontecer. Assim que chegamos em Petrolina, quando o telefone voltou a funcionar recebo uma notícia. A reunião com a presidenta Dilma foi alterada para o dia 15, exatamente o dia que já estaríamos em Brasília, fechando os 21 dias de jejum e oração”. No sábado, 13 de julho, o Brasil foi coberto pelas orações nas cidades. As igrejas se organizaram e enviaram pequenos grupos para orar em pontos estratégicos. As pessoas oraram em frente aos prédios de governo, prefeituras, escolas, praças, pontos turísticos, etc. No domingo, 14 de julho, foram realizadas as 12 horas de oração – The Call – nas igrejas, em um tempo de clamor pelo Brasil. O dia 15 de julho, data marcada para o fechamento dos 21 dias de jejum e oração pelo Brasil, foi realizada 12 horas de jejum e oração com os líderes das igrejas em Brasília/DF, na INSEJEC, da apóstola Valnice Milhomes. E ainda, uma caminhada pelos prédios do Governo Federal, para tempos de intercessão pela nação brasileira. “De nossa igreja (Batista da Lagoinha) foram para Brasília nosso apóstolo, Márcio Valadão, pastor Gustavo Bessa, eu, a pastora Ezenete Rodrigues, pastor Ronaldo Farias, meu irmão, o pastor André Valadão e mais seis pessoas, para participarem destas 12 horas”. A comitiva de pastores, apóstolos, profetas e adoradores estiveram no Senado Federal, depois no Supremo Tribunal Federal e Palácio da Alvorada. ”Foram momentos muito fortes de arrependimento, de humilhação na presença do Senhor, de intercessão e decretos de Deus para o Senado, para a transformação da política brasileira”. Ana Paula Valadão, pastora Ezenete e apóstola Valnice se encontraram com outras mulheres que iriam participar da reunião com a presidenta Dilma no Palácio do Planalto. “Fomos encaminhadas para a sala onde a presidenta nos receberia. E ali enquanto aguardávamos já começamos a orar e louvar ao Senhor, todas com um só Espírito”. Além da presidenta Dilma Rousseff, estavam presentes na reunião os ministros da Pesca, Marcelo Crivella, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Ao entrar na sala de reunião a presidenta foi recebida de pé, com palmas e todas cantaram para ela o corinho “Sobre sua vida vou profetizar, nenhuma maldição te alcançará, sei que Deus tem pra ti um manancial cujas águas nunca cessarão…”. Emocionada, a presidenta ouviu atentamente cada uma das integrantes do encontro. Ana Paula Valadão conta que a reunião foi um verdadeiro culto a Deus. Cada uma das mulheres tiveram oportunidade de dar uma palavra à presidenta Dilma, testemunhar e cantar para ela. “A presidenta me disse: ‘Ana, você precisa cantar, precisa abençoar o Planalto’. Então eu disse a ela: Vou cantar de pé para honrar ao meu Senhor. E ela: ‘Por favor’. Eu cantei Preciso de Ti, depois, contei sobre a história dos nossos ajuntamentos, da visão que Deus me deu de oração pelo país e citei 2 Crônicas 7.14. E ela falou: ‘Esta passagem tem na Bíblia?’ Ela ficou maravilhada. A ap. Valnice que estava sentada ao meu lado estava com uma camisa que tinha o versículo escrito nas costas dela com o texto. A própria presidenta Dilma leu em voz alta com todas nós declarando 2 Crônicas 7.14: ‘Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra’. Ela por três vezes repetiu sozinha: ‘sararei a sua terra’”. A presidenta Dilma convidou as mulheres para orarem por ela, em seu gabinete e não na sala de reuniões onde estavam. “No gabinete da Presidência da República tinha uma Bíblia aberta no Salmos 23. A presidenta nos pediu para marcar na Bíblia dela 2 Crônicas 7.14, Isaías 62 e Joel 2. Para encerrarmos ali de mãos dadas ao redor da mesa dela, ao invés de apenas orar, decidimos proclamar a Palavra. Eu, a apóstola Valnice e a presidenta Dilma líamos Isaías 62 e as demais repetiam. Substituíamos os nomes mencionados em Isaías 62 por Brasil e Brasília. Oramos em todos os lugares ali da sala. Muitos vão ali só para pedir, para tratar alguma situação, mas nós fomos ali só para dar, para abençoar, para orar. Ela pôde sentir que um dos papeis da igreja é sustentar nossos governantes em oração”. Depois do encontro com a presidenta Dilma, Ana Paula, pra. Ezenete e ap. Valnice seguiram para o templo da INSEJEC, no centro geográfico do Distrito Federal, onde foram realizadas as 12 horas da Convocação Nacional de Jejum e Oração em favor do Brasil. “Foi maravilhoso encerrar estas 12 horas com os demais líderes que puderam estar ali. E quero destacar também que em todas as casas de Governo em que estivemos encontramos Cristãos. Porteiros, seguranças, assessores, pastores, pessoas que estão se dispondo a passar dias e horas adorando naqueles lugares. Existe abertura para isso, locais onde estas orações podem ser feitas, como capelas e salas que podem ser solicitadas para esta finalidade. Nossa nação a partir de Brasília está sendo impactada e transformada pelos adoradores e intercessores. Oramos para que isso se espalhe em todos os prédios das cidades. Que mais e mais a Igreja se desperte para um de seus principais papeis que é transformar este país primeiro por meio da oração, em nome de Jesus. Toda honra e toda glória sejam ao Senhor Jesus”, finaliza Ana Paula Valadão.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

AS VEREDAS ANTIGAS

AS VEREDAS ANTIGAS Os fatos narrados nos primeiros capítulos do livro de Jeremias ocorreram um pouco antes do cativeiro dos judeus na Babilônia. O pecado do povo tinha ultrapassado todos os limites, como se vê nos títulos que algumas bíblias trazem acima dos versos de Jeremias 2.1, “Israel abandona a Deus” e Jeremias 3.6, “A infidelidade de Israel”. No título de Jeremias 4.5 temos a consequência que se aproximava: “O mal que vem do norte”. A situação era de perigo crescente. O cativeiro babilônico começaria em breve. Então, Jeremias disse aos judeus:“Perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas. Mas eles disseram: Não andaremos nele” (Jr 6.16) Por quê o profeta instruiu o povo a fazer essa busca? Porque eles estavam no caminho errado, no caminho mau. Israel estava se dirigindo para a prisão e o sofrimento. No meio do trajeto, estava o profeta, alertando e aconselhando, mas o povo não quis ouvir. Ainda hoje, o Senhor nos fala a sua palavra. Ela funciona como as placas da estrada, com avisos e instruções aos viajantes. A Bíblia usa muitas vezes a palavra “caminho” para representar um modo de vida, um tipo de comportamento. É o que se vê muitas vezes em Provérbios (5.3-5; 7.4,5,26,27; 14.12; 15.9; 16.25; 21.16). O mais importante de um caminho não é sua beleza, facilidade de acesso, trânsito bom ou conforto, mas o destino ao qual ele nos leva. “Para o sábio o caminho da vida é para cima, a fim de que ele se desvie do inferno que é em baixo” (Pv.15.24) Toda subida é difícil e requer esforço, mas a descida é fácil. Muitas pessoas estão vivendo da forma que mais lhes agrada, mas não se preocupam com o lugar ao qual estão se dirigindo. Comportamentos são caminhos que levam a uma série de consequências. Os vícios são caminhos que podem levar a perdas diversas, à doença, à overdose e à morte prematura. Quem entra pelo caminho do crime sabe que pode chegar à prisão ou à morte violenta. Podemos tomar como exemplo algum ato que costumamos praticar e perguntar: “Aonde isso vai me levar”? O profeta mandou que as pessoas perguntassem pelas veredas antigas. Veredas são caminhos estreitos. Isso nos lembra o Salmo 23 que diz: “Guia-me pelas veredas da justiça por amor do teu nome”. Jesus também disse: “Apertado é o caminho que conduz à vida” (Mt.7.13) Não se pode andar nele de qualquer maneira. Não dá para levar muita bagagem. A renúncia é necessária, pois algumas coisas precisam ser deixadas para trás. O caminho é largo, porém, não tem restrições. Ele é aparentemente mais livre. Tudo que você quiser, pode, mas o seu fim é a perdição. “Perguntai pelas veredas antigas”. Poucas pessoas gostam de coisas antigas. Queremos novidades constantes. A música que fez sucesso há seis meses já não nos interessa mais. Queremos a tecnologia mais recente, os aparelhos mais modernos, que também serão descartados dentro de pouco tempo. Hoje em dia, até as pessoas tornaram-se descartáveis. Corremos atrás de novidades nas redes sociais, mesmo que sejam fofocas e mentiras. Entretanto, Jesus Cristo não é uma novidade. A Bíblia não é uma novidade. Os valores cristãos não são novidades. Por isso, são desvalorizados e descartados por grande parte da sociedade moderna. Muitas novidades são positivas e não existe mal algum em aceitá-las, desde que não nos façam perder os valores do evangelho, o amor a Deus e ao próximo. Tais princípios não são modernos, são eternos. O profeta disse: “Perguntai pelas veredas antigas”. Perguntar é, quase sempre, uma atitude de humildade. Significa reconhecer que não sabemos tudo nem temos todas as respostas. É estar disposto a ouvir e aprender. Aquelas pessoas deveriam perguntar aos mais velhos e experientes, aos que conheceram os bons tempos de Israel, quando o povo era fiel ao Senhor. Jovem, pergunte aos seus pais e líderes cristãos a respeito do bom procedimento (Deuteronômio 32.7). Esse tipo de informação ainda é gratuito. Descobrir o bom caminho e andar por ele trará excelente resultado: “Achareis descanso para as vossas almas”. Hoje, a despeito de todo o desenvolvimento científico e tecnológico, o que mais falta às pessoas é a paz, o descanso da alma. “Perguntai qual é o bom caminho”, mas aquele povo disse ao profeta: “Não andaremos nele”. Deus não obriga ninguém a fazer o que é certo. A palavra de Deus nos apresenta propostas para uma vida de paz e felicidade, mas esse resultado dependerá da nossa resposta ao Senhor. Você pode estar no caminho mau, mas (como se diz) enquanto há vida, há esperança. Enquanto não se chega ao fim do caminho, existe possibilidade de se arrepender, voltar e tomar um novo rumo. Você que andou com o Senhor, mas se desviou, precisa voltar às veredas antigas, à fidelidade e comunhão com Deus. Este é o verdadeiro sentido da palavra arrependimento. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas” (Mt.11.28-29). Aceite o convite de Jesus. Receba-o como Senhor e Salvador da sua vida. Permita que ele te conduza pelas veredas da justiça, pois elas nos levarão à presença do nosso pai celestial. :: Pr.Anísio Renato de Andrade

quinta-feira, 11 de julho de 2013

PASTOR ESCREVE CARTA À IGREJA SOBRE A REALIDADE DO BRASIL E O ESPIRITUAL

PASTOR ESCREVE CARTA À IGREJA SOBRE A REALIDADE DO BRASIL E O ESPIRITUAL Um alerta à Igreja para que se arrependa dos seus pecados e viva de fato 2 Crônicas 7.11-14 pastor Massao No início deste mês de julho, o pastor Massao Suguihara escreveu uma carta à Igreja Brasileira, de algo que o Senhor o revelou diante da realidade do Brasil e da Igreja. Em tempos de manifestações por um país mais justo e melhor, Deus direcionou o pastor a compartilhar com os irmãos brasileiros o que está ocorrendo dentro da Igreja, que, não por coincidência é o que está sendo reivindicado pela sociedade contra o governo. Massao é pastor em São Paulo, ministro de louvor e líder do ministério inter denominacional Adoração & Adoradores. Seu testemunho de libertação do pecado da pornografia ficou conhecido nacionalmente e influenciou muitos jovens a serem libertos de tudo o que os fazem pecar. A frase que o Espírito Santo falou para ele, na época que não era liberto: “Se você tiver coragem para pecar, vai ter coragem para contar”, e sua confissão em púlpito, tendo como base 1João 1.7, o fez conhecido pela postura de revelar o que está errado e assim ter a mudança. A carta abaixo também tem esse foco, tanto que em um momento o pastor ora: “Senhor traga à luz todos os pecados ocultos na Igreja! Purifica e santifica a Tua Igreja”. Leia a carta, que foi divulgada no blog do ministério. O paralelo espiritual entre a Nação e a Igreja Pr. Massao Suguihara “Eu quero me solidarizar com todos os irmãos que tem procurado mobilizar a igreja para sair às ruas e orar por essa nação! Esse realmente é um momento muito significante em nosso país e a igreja deve agir nesse momento, sim! Com certeza Deus está querendo trazer uma grande mudança em nosso país! Mas por favor, leia essa carta com carinho e deixe que o Espírito Santo fale ao seu coração. Eu creio que existe um paralelo espiritual no que está acontecendo em nosso país e a igreja. O meu propósito ao escrever esta carta é trazer isso à luz! O povo está trazendo às ruas as questões significantes de nosso pais, exigindo que nossos governantes tomem alguma posição em relação a elas. O interessante é que as questões principais levantadas pelo povo tem um paralelo espiritual ocorrendo na igreja brasileira. Eis o paralelo espiritual: Eu vejo a CORRUPÇÃO que está dentro das igrejas. Assim como o país carece de políticos íntegros, a igreja também carece de pastores e líderes íntegros. A sede de poder, fama e riqueza que domina os políticos tem dominado muitos líderes nas igrejas. Eis algumas palavras que denotam a corrupção: desvio de dinheiro para benefício próprio, ganância financeira, manipulação, engano, mentira, falsidade, imoralidade, impurezas sexuais, falta de amor… Eu vejo problema de SAÚDE na igreja. Os hospitais não consegue atender os doentes e a igreja também não está cuidando dos doentes. Algumas igrejas em vez de trazer cura ás pessoas, elas estão levando as pessoas a ficarem doentes. Na verdade eu estou vendo uma Igreja doente! Eu vejo o problema de EDUCAÇÃO nas igrejas. “Professores” despreparados, sem qualificação de vida, de caráter e que não manejam corretamente a Bíblia, trazendo ensinos estranhos à Igreja. Eis uma questão delicada: A RETIRADA DE ALGUNS POLÍTICOS que no nosso caso seriam os falsos profetas e mestres. Jesus no sermão do monte nos adverte: “ Acautelai-vos dos falsos profetas”( Mt 7.15) Eu vejo a igreja aceitando qualquer um para pregar a Palavra e ministrar. Em Ap 2.2, vemos a igreja de Éfeso que não suportava homens maus e não aceitava aqueles que se diziam apóstolos e não eram. A Igreja tem aceitado muitos que se dizem apóstolos e não são… A Igreja tem aceitado muitos que se dizem bispos e não são… A Igreja tem aceitado muitos que se dizem pastores e não são.. Eu vejo os problemas PARTIDÁRIOS na igreja. Existem até brigas “partidárias” nas mídias entre as igrejas! Uma coisa interessante que está acontecendo nas passeatas é que não estão aceitando as bandeiras dos partidos políticos. Eu acho que é não mais o momento de levantar a bandeiras de igrejas mas a bandeira do Senhor Jesus Cristo! A unidade da Igreja sempre tem sido um das grandes barreiras para o Evangelho avançar e Jesus orou por isso em João 17.21, pois Ele sabia o quanto os homens querem construir o seu reino! Eu estou preocupado com o nosso país mas, como pastor, eu estou muito mais preocupado com a Igreja do Senhor Jesus pois sei que Ela é o grande agente transformador da nação e do mundo. Nesse último fim de semana um pastor amigo disse-me: “Massao, se a igreja representa 20% da população do país ela deveria estar influenciando muito mais a nação. Mas o problema é que a igreja não está sendo a igreja!” Eu vejo uma igreja dividida, cheia de feridos e amargurados, materialista e cheia de mundanismo, ganância financeira, manipulações em cultos, ensinos que nos desviam do verdadeiro evangelho, a luta pelo poder e fama e muitos outros pecados escondidos. Um ALERTA À IGREJA! Tudo isso está ocorrendo em grandes e pequenas igrejas; em igrejas pentecostais, neo-pentecostais e tradicionais; e com lideres conhecidos, reconhecidos e desconhecidos. Se essas Igrejas e esses líderes começarem a dominar e influenciar a nação que tipo de transformação vamos trazer em nosso país? Vejo cartazes dizendo que “o gigante acordou“ e eu digo “igreja está adormecida” (doente)! A Igreja Brasileira precisa acordar”! Vejo cartazes dizendo que “que pais é esse“, e eu digo “que Igreja é essa”? O que está acontecendo com a Igreja de Cristo? Como um pastor disse: Parece que estamos no tempo de Juízes aonde cada um fazia o que queria! E parece que isso está ocorrendo na Igreja de hoje, cada um faz o que quer! O propósito dessa carta é trazer à luz que o mesmo espírito que está agindo na nação, está agindo na igreja brasileira. Há um paralelo espiritual entre a nação e a Igreja! Se fala de uma reforma na politica brasileira e já tenho ouvido de alguns líderes que a igreja precisa passar por uma reforma, ou seja, UMA VERDADEIRA RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL! Não quero apontar os caminhos que devemos tomar diante disso. Quero apenas dizer que a Palavra de Deus para nós é: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. II Cr 7.14 Temos utilizado muito esse texto. Mas acho que não temos aplicado corretamente o texto integralmente. Falta o “nos converter dos nossos maus caminhos”. Não vejo os lideres e nem os seus membros se convertendo de seus maus caminhos. Temos nos humilhado, orado, buscado a Deus mas não vemos acontecer uma conversão real e verdadeira de nossos maus caminhos. Será que assim Deus nos ouvirá dos céus? Nos perdoará? E sarará a nossa terra? Você que está lendo essa carta, julgue se o que aqui está escrito é de Deus, pois, se for é Deus a coisa é muito séria! Porque significa que o espírito que está sobre a nação está sobre na Igreja! Significa que os lideres e o povo de Deus se corromperam! Temos que entender que a Igreja somos nós e quando ela não está bem, nós não estamos bem! Se algo tem que acontecer, isso tem que começar a partir de nós, do nosso coração! Não gostaria que os revoltados e amargurados com a igreja venham a utilizar essa carta com uma alavanca para as suas insatisfações! Não quero gerar revolta ou critica ou passeatas nas ruas contra igreja! Ficaria muito triste em ver cartazes na rua falando mal da noiva de Cristo! Não se posicione contra a Igreja! Vamos amar a Igreja, pois Cristo se deu por ela. O que temos que fazer é se posicionar contra esse espírito que não vem de Deus e está agindo na Igreja! Eu oro que essas palavras gerem um temor santo de Deus e que um mover de quebrantamento, e arrependimento venha sobre a Igreja! Eu sei que Deus tem um remanescente de homens e mulheres fiéis nessa nação que não se dobraram diante desses espíritos (deuses) e que serão usados para gerar um mover genuíno de cura e restauração da Sua Igreja! Eis a minha oração: “Senhor traga à luz todos os pecados ocultos na Igreja! Purifica e santifica a Tua Igreja!” Eu poderia falar muitas outras coisas mas preferi escrever uma carta mais simples e breve. Que a graça e a misericórdia de Deus esteja sobre todo o Seu povo!”

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Famílias em perigo!

Famílias em perigo! Malaquias 2.10-16 skd181165sdcO assunto de hoje está nas manchetes dos jornais. É uma tema atual, pertinente e urgente. A maior crise que estamos vivendo é a crise da família. O que é casamento? O que Deus diz sobre casamento misto? E o divórcio, como Deus o encara? O nosso estudo hoje versará sobre essas questões vitais: 1. A teologia determina a vida Os sacerdotes deixaram de ensinar a Palavra e o povo se corrompeu. Práticas erradas são fruto de princípios errados. Eles estavam lidando de forma errada uns com os outros, porque estavam lidando de forma errada com Deus. 2. A família determina a igreja Os casamentos mistos estavam pondo em risco a teocracia judaica, a integridade espiritual da nação e o divórcio estava estava colocando em risco a integridade das famílias. O abandono do cônjuge estava ameaçando o desmoronamento do lar em Israel. Famílias desestruturadas e quebradas desembocam em igrejas fragilizadas. I. O CASAMENTO É UMA ALIANÇA DE AMOR – v. 14 1. Os limites da aliança conjugal a) O casamento é uma união heterossexual (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Este é o princípio da criação conforme Gênesis 2:24: “Por isso, deixa o homem seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. A união homossexual é uma abominação, um erro, uma torpeza, uma paixão infame contrária à natureza. b) O casamento é uma união monogâmica (v. 14) – O casamento é a união entre um homem e uma mulher. A monogamia foi instituída na criação, sancionada na lei, reafirmada na graça. A incidência da poligamia foi fruto da desobediência e trouxe graves consequências. c) O casamento é uma união monossomática (v. 14) – O sexo no casamento é ordem, é bom, é santo, é puro, é deleitoso. A deslealdade à aliança implicava na infidelidade sexual. Os índices de infidelidade conjugal são alarmantes na atualidade (75% homens e 63% mulheres). d) O casamento é uma união indissolúvel (v. 14) – A quebra da aliança conjugal é deslealdade. Jesus reafirmou que “o que Deus uniu não o separe o homem” (Mt 19:6). 2. A natureza da aliança conjugal a) O casamento é uma aliança voluntária de amor entre um homem e uma mulher (v. 14) – O casamento não é compulsório. É uma escolha voluntária. Ninguém obriga duas pessoas se casarem. Quando elas se unem nessa aliança devotam amor um pelo outro. Elas aceitam entrar debaixo do mesmo jugo. Elas fazem uma aliança, um pacto de pertencerem um ao outro, de cuidarem um do outro, de serem fiéis um ao outro. O casamento é um pacto (Pv 2:17). Provérbios 5:18 exorta exorta o marido a alegrar-se com a mulher da sua mocidade. b) O casamento é uma aliança de companheirismo (v. 14) – O casamento não foi criado para os cônjuges competirem, mas para cooperarem. Eles devem cuidar do outro, como cuidam de si mesmo. Eles são companheiros, ou sejam, devem estar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na prosperidade e na adversidade. c) O casamento é uma aliança testemunhada por Deus (v. 14) – Deus é o arquiteto, o fundamento e o sustentador do casamento. Ele está presente. Ele é a testemunha principal. O casamento foi instituído por ele, é feito na presença dele. Devemos pedir a ele o cônjuge. Devemos construir a relação sobre ele (Sl 127:1). O cordão de três dobras não se arrebenta com facilidade (Ec 4:12). II. O CASAMENTO MISTO É UMA VIOLAÇÃO DO PROPÓSITO DE DEUS 1. O casamento misto é uma deslealdade à paternidade de Deus – v. 10 Deus é o Pai do seu povo, de uma forma especial. Deus chamou Israel para ser o seu povo particular (Os 11:1). Nós pertencemos à família de Deus. Fomos adotados e também somos gerados do Espírito. Deus fez conosco uma aliança de ser o nosso Deus e nós o seu povo para sempre. Ele requer de nós fidelidade. O casamento misto levava a idolatria e a adoração de outros deuses era uma espécie de infilidade conjugal com o Deus da aliança. Era uma traição e uma quebra da aliança (Ex 34:11-16; Nm 25; Nm 13:23-29). O apóstolo Paulo pergunta: “Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2 Co 6:15-16). O casamento misto era uma porta de entrada para o desvio da fé: a) A geração ante-Diluviana – A decadência da generação ante-diluviana foi devido ao casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma geração piedosa com uma generação que não temia a Deus. b) A geração que possuiu a terra prometida – Os casamentos mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomoão e Acabe são exemplos tristes desse fato. c) A geração pós-cativeiro – O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Es 9:1-2), Neemias (Ne 10:30; 13::23-27) e Malaquias (Ml 2:10-16). 2. O casamento misto é a quebra da aliança feita pelos Pais – v. 10 Quando o povo recebeu a lei de Deus no Sinai, eles prometeram a Deus que não dariam seus filhos ou suas filhas em casamento aos adoradores de outros deuses (Ex 34:16; Dt 7:3). A questão não era os casamentos inter-raciais, mas a união com adoradores de deuses estranhos (v. 11). O problema não era racial, mas religioso. Boaz casou-se com Rute, uma moabita. Hoje, quando uma pessoa se casa com alguém não nascido de novo, está quebrando esse preceito bíblico (1 Co 7:39; 2 Co 6:14-17). 3. O casamento misto implica em infidelidade a Deus – v. 11 a) Porque atenta contra o propósito da família viver para a glória de Deus – a família devia ser a escola em que a vida como Deus a imaginava deveria ser aprendida e praticada (Dt 11:19). A vida cristã deve ser vivida exclusivamente para a glória de Deus. O casamento é uma demonstração do casamento de Cristo com a Igreja. O lar precisa ser uma igreja santa, adorando ao Deus santo. Uma casa dividida não pode prevalecer. Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo. b) Porque conspira contra a criação dos filhos no temor do Senhor (v. 15) – Um casamento misto tem grandes dificuldades na criação dos filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Ef 6:4). Os filhos passam a falar meio asdodita (Ne 13:24). c) Porque é uma aberta desobediência ao mandamento de Deus (v. 11) – Tanto no Antigo como no Novo Testamento a ordem de Deus é clara: o casamento misto não faz parte do projeto de Deus para o seu povo (Dt 7:3-4; 2 Co 6:14-17). 4. O casamento misto é um alvo certo do juízo de Deus – v. 12 A desobediência traz juízo. Deus não premia a desobediência. As consequências podem ser amargas para aqueles que entram na contra-mão da vontade de Deus. A linguagem faz lembrar o juízo que atingiu Eli, cuja família foi eliminada do sacerdócio por causa da sua negligência e por causa das maldades cometidas por seus dois filhos (1 Sm 2:29-35). III. O DIVÓRCIO É UMA QUEBRA DA ALIANÇA CONJUGAL 1. A natureza do divórcio a) O divórcio não foi instituído por Deus (v. 16) – Deus regulamentou o divórcio, mas não o instituiu. Deus instituiu o casamento e não o divórcio. O casamento é fruto do coração amoroso de Deus, o divórcio é fruto do coração endurecido do homem. b) O divórcio não é da vontade de Deus (v. 16) – Embora, o divórcio seja permitido em caso de infidelidade e abandono, ele não é obrigatório. Ele é resultado da dureza de coração. Melhor que o divórcio é o perdão e a restauração. c) O divórcio é a quebra de uma aliança feita na presença de Deus (v. 14,15) – O divórcio é a apostasia do amor. É rejeitar alguém que um dia foi desejado. É descumprir com professas feitas na presença de Deus. Malaquias diz que é a quebra da aliança com: 1) A mulher da tua mocidade (v. 14,15); 2) Tua companheira (v. 14); 3) A mulher da tua aliança (v. 14). 2. A causa do divórcio a) A falta de cuidado de si e do cônjuge (v. 15,16) – O casamento é como conta bancária, se sacarmos mais que depositamos, vamos à falência. Se investíssimos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19:3-9). Quem ama o cônjuge a si mesmo se ama. Quais são só cuidados que precisamos ter: 1) Não deixar o casamento cair na rotina; 2) Não guardar mágoa; 3) Não se descuidar da comunicação; 4) Suprir as necessidades emocionais e sexuais do cônjuge; 5) Administrar sabiamente a questão financeira. b) A falta de bom senso (v. 15) – “Ninguém com um resto de bom senso o faria. Mas que fez um patriarca? Buscava descendência prometida por Deus”. Alguns estudiosos vêem aqui o divórcio de Abraão. Mas creio que o texto fala da criação. O assunto do contexto é divórcio. Daí, a exortação do profeta: “Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade”. Antes de divorciar uma pessoa precisa ter bom senso para pensar nas consequências: 1) Consequências espirituais; 2)Consequências emocionais; 3) Consequências econômicas; 4) Consequências para os filhos; 5) Consequências para a igreja. 3. As consequências do divórcio a) Provoca profunda dor na pessoa abandonada (v. 13) – Esse choro era dos homens que se chegavam a Deus sem ter suas orações respondidas e também das mulheres abandonadas. Quando as esposas abandonadas iam ao altar e derramavam suas lágrimas, isso tocava o coração de Deus ao ponto dele não aceitar as orações dos maridos que as abandonavam. O divórcio dói mais do que o luto para o cônjuge e para os filhos. b) Traz graves consequências para os filhos (v. 15) – A poligamia e o divórcio não são conducentes à criação de filhos no temor de Deus. E, em última instância, essas práticas não eram proveitosas para obter a semente piedosa na árvore genealógica do Messias prometido. c) Provoca quebra da comunhão com Deus da pessoa que abandona (v. 13b) – Os contemporâneos de Malaquias estavam subestimando o pecado do divórcio (v. 13). Eles choravam, mas não obedeciam. Quando Deus não aceita o ofertante, ele rejeita a oferta. No primeiro capítulo de Malaquias, Deus recusa-se a aceitar os sacrifícios porque os animais eram defeituosos (1:8,10,13); agora, Deus os rejeita por causa do divórcio dos ofertantes. Salmo 66:18 diz que se há iniquidade no coração, Deus não ouve as orações. 1 Pedro 3:7 diz que se o marido não vive a vida comum do lar, suas orações são interrompidas. Deus não aceita o culto desses homens, porque ele não aceita a quebra da aliança conjugal. d) Provoca o repúdio de Deus ao ato e à pessoa (v. 16) – Deus odeia o divórcio e repudia aquele que age com violência com o cônjuge abandonado. Para Deus o divórcio é como cobrir de violência as suas vestes. De fato, toda vítima do divórcio é violentada psicologicamente. Os golpes psicológicos precedem à separação física. O divórcio não é algo de somenos para Deus. Numa época em que o divórcio campeia tão célere, precisamos inclinar os ouvidos à estas palavras de Deus! CONCLUSÃO 1. O povo de Deus, aliançado com ele, não deve entrar em aliança com aqueles que não pertencem à família de Deus. 2. O clamor dos feridos é mais alto aos ouvidos de Deus do que as orações daqueles que ferem. As lágrimas dos oprimidos são mais preciosas para Deus do que as ofertas daqueles que oprimem. 3. Deus é a testemunha de toda cerimônia de casamento, e também será a testemunha de toda violação desses votos. 4. O pecado do divórcio é uma coisa abominável que Deus odeia. :: Pr. Hernandes Dias Lopes