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A Grande Comissão

sábado, 30 de julho de 2011

A família sob ataque


A família sob ataque


A família brasileira está encurralada por crises medonhas. Há uma orquestração perversa contra essa vetusta instituição divina, com o propósito de solapar seus alicerces e desconstruir seus valores. Abordaremos, aqui, quatro forças poderosas que se voltam contra a família nos dias presentâneo.
1. A mídia televisiva. A televisão é ainda o mais poderoso instrumento de comunicação de massa em nossa nação. É considerada o quarto poder. A televisão brasileira é conhecida em todo o mundo pela sua descompostura moral. As telenovelas brasileiras são as mais imorais do mundo. Talvez nunhum fenômeno exerça mais influência sobre a família brasileira do que as telenovelas da Rede Globo. O argumento usado para essa prática é que a televisão apenas retrata a realidade. Ledo engano. A televisão induz a opinião pública. Ela não informa, mas deforma. Não esclarece, mas deturpa. Agora, de forma desavergonhada a televisão brasileira abraçou a causa homossexual com o propósito de induzir a sociedade a aceitar como opção legítima a relação homoafetiva. Não se trata de um esclarecimento ao povo sobre o referido assunto, mas uma indução tendenciosa. Os programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual, que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28).
2. A suprema corte. A suprema corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da relação homoafetiva. A nação brasileira já colocou o pé na estrada do relativismo moral, da absolutização do erro, do desbarrancamento da virtude, da conspiração irremediável contra a família. Os juízes de escol da nossa nação reconheceram como legal e moral a relação de um homem com um homem e de uma mulher com uma mulher. Precisaremos, portanto, redefinir o verbete casamento e criar um novo conceito para família. Estamos colocando os valores morais de ponta cabeça. Estamos desmoronando o que Deus edificou. Estamos nos insurgindo não apenas contra a família, mas contra o próprio Deus que instituiu o casamento e estabeleceu a família. Desta forma, julgamo-nos sábios, tornamo-nos loucos, pois ninguém pode desfazer o que Deus faz e ninguém pode insurgir-se contra Deus e prevalecer.
3. O ministério da educação. Com os recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade lutam para o progresso da nação, o ministério da educação está lançando um kit gay, para ser distribuído nas escolas públicas, cuja finalidade, mais uma vez, não é esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas induzi-los à prática homossexual. Querem tirar das famílias o privilégio de orientar seus filhos. Querem domesticar a consciência das nossas crianças, induzindo-as a essa prática que avilta o ser humano, escarnece da família e afronta ao criador. É preciso tocar a trombeta aos ouvidos da sociedade, para repudiar essa iniciativa infeliz do ministério da educação, que em vez de sair em defesa da família, e promover a educação, lança sobre ela seus dardos mais mortíferos. Em virtude da pressão da bancada evangélica e não por dever de consciência, nestes últimos dias, a presidente mandou suspender o referido kit.
4. O congresso nacional. Está na pauta do congresso nacional um projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a prática homossexual, contrariando, assim, a constituição federal, que nos faculta a liberdade de consciência e de expressão. Contrariando, outrossim, os preceitos da Palavra de Deus que, considera a relação homossexual como algo contrário à natureza e uma abominação para Deus (Lv 18.22; Rm 1.24-28; 1Co 6.9-11). Essa lei visa não apenas legitimar o ilegítimo, tornar moral o imoral, mas também, punir com os rigores da lei, aqueles que, por dever de consciência, não podem se curvar ao erro. Povo de Deus, não podemos nos calar diante dessas ameaças!

HERNANDES DIAS LOPES

domingo, 17 de julho de 2011

A ESTAÇÃO DA COLHEITA

 
A ESTAÇÃO DA COLHEITA

Estamos vivenciando um momento no qual Deus tem nos revelado que a estação da Igreja está mudando, ou seja, está em transição para algo superior que está no coração do Pai. Vivemos o momento onde ocorre o derramamento da unção para criação de músicas e letras cheias do Espírito Santo. Presenciamos um vinho novo na adoração e no louvor que veio de forma poderosa sobre a Igreja Brasileira. Temos a insaciável fome e sede de querer agradar o coração de Deus através de uma vida em santidade e um coração quebrantado. Todavia, o Senhor agora está nos chamando para olharmos algo diferente: as almas, que são tão preciosas aos seus olhos. A seara está branca, pronta para a colheita, e Deus quer que saiamos de dentro “das quatros paredes” dos templos, para as ruas, com o fim de evangelizarmos e ganharmos as vidas que estão perdidas e sem salvação para o seu reino de amor.

Às vezes pensamos que não temos nada a oferecer, porém, Deus é quem nos capacita e nos chama e o que temos devemos compartilhar e doar. Um bom exemplo é um menino que a Bíblia nem mesmo cita seu nome, mas que entrou para a história cristã como participante de uns dos maiores milagres realizados por Jesus, o da multiplicação dos pães e peixes. A disponibilidade de coração daquele menino em doar os seus cinco pães e seus dois peixinhos, possibilitou que milhares de pessoas recebessem alimento através da multiplicação que Jesus realizou. Um outro exemplo é os muitos missionários que no início do século XX, eram enviados para a África, deixando para traz famílias, amigos e conforto, e acabavam morrendo no primeiro ano de trabalho por contraírem doenças características das regiões africanas. Mediante a este relato podemos pensar que o trabalho e a disponibilidade daqueles homens e mulheres foram em vão, mas pelo contrário do que pensamos, estas regiões que tiveram a vida e o sangue destes missionários é onde podemos encontrar as maiores populações de cristãos no continente africano.

Deus derramou a unção e o mover da adoração, do qual tanto nos enchemos e embriagamos, agora não podemos deixar passar o mover para a colheita. O mundo está clamando por salvação. Tem que haver mais do que somente ficarmos dentro de nossos templos contemplando as músicas que Deus tem nos dado. Isto é egoísmo, temos que compartilhar estas maravilhas com as almas que estão caminhando a passos largos para o inferno. Precisa haver mais, precisamos buscar mais.

Deus nos capacitou e nos chamou para ganharmos almas, para fazermos diferença, para sermos luz que ilumina a escuridão. Há várias maneiras de contribuirmos para a colheita: indo, orando, intercedendo, ofertando e o mais importante pregando a tempo e fora de tempo. Às vezes você não vai servir em outro país, estado ou cidade como missionário em tempo integral, mas pode contribuir com ofertas e orações, dando suporte e possibilitando para que outro vá e faça a obra. Talvez você não vai sair de madrugada para evangelizar nas ruas, mas pode se levantar em intercessão para a vida daqueles que foram e estão evangelizando. Queridos, precisamos tomar consciência de onde estamos e para onde estamos indo como Igreja de Jesus.

A viúva de Sarepta usou o resto do azeite que tinha em casa e fez um pão para o profeta Elias, abençoando aquele homem que levava a palavra de Deus. Ela não pensou na seca e crise econômicas que o país estava passando, ou, que aquele pão poderia ser a última refeição que poderia ter juntamente com seu filho antes de morrerem. Talvez até tivesse ponderado estes fatos, entretanto, aquela mulher creu que Deus era poderoso para fazer infinitamente mais que sua mente humana pudesse imaginar. E Deus em sua majestade e poder fez prosperar onde não havia esperança de salvação para vida da viúva e de seu filho. Olhando por um outro ângulo vemos uma mulher que não se limitou em sua fé ao se predispor em ajudar o seu próximo.

Fique atento para que você não fique somente com um espectador daquilo que Deus está fazendo na Igreja, esteja pronto para trabalhar na seara. Faça parte e aproveite a oportunidade que Deus tem nos dado. Não tente agradar a Deus com sacrifícios vãos, escute aquilo que Ele tem te falado e te chamado para fazer. Obedecer e melhor que sacrificar.

Judson de Oliveira
 
Texto baseado nas reuniões de estudo e intercessão da equipe do Ministério Judá e da ministração do Pastor Judson na Igreja Batista de Contagem no dia 19/06/05.

sábado, 9 de julho de 2011

Escravos por amor - Parte 6

Escravos por amor - Parte 6

 MAIS QUE ADORAÇÃO, OBEDIÊNCIA!
Recordo-me que, em fevereiro de 2002 o Senhor me levou a liberar uma palavra profética ao Pastor Cris Batiston, conhecido ministro de louvor e adoração no Brasil, dizendo-lhe o seguinte: “O Senhor não o levantou somente para ensinar o Seu povo a adorar, mas principalmente para ensiná-lo a amar ao Senhor Jesus!”

Desde essa ocasião, esta frase me deixou muito pensativo, pois eu sempre acreditei que a adoração fosse uma tremenda expressão do nosso amor a Deus. No entanto, o fato é que nem sempre a adoração de alguém é uma expressão de amor. Todo aquele que ama a Deus certamente O adorará, mas nem todo aquele que adora a Deus necessariamente O ama ou expressa amor a Ele por meio da adoração!
Muitos têm declarado, de forma equivocada, que a maior expressão de amor que podemos dar a Deus é através da adoração, mas isso não é verdade. Por mais preciosa e poderosa que a adoração possa ser, há algo que Deus espera mais de nós do que a adoração: é a obediência!
Quando analisamos a figura bíblica do servo da orelha furada, vemos que o seu ato de amor, além de levá-lo a renunciar a sua liberdade, o introduzia numa condição de plena obediência ao seu senhor. Esta é uma das características mais fortes que encontramos neste escravo por amor. Um servo deve obediência ao seu senhor. O próprio Jesus declarou que Ele esperava isso de nós (como algo lógico): “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46). Deus espera de nós mais do que um culto de lábios! Ele quer a nossa obediência:
“Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens.” (Marcos 7.6,7)
Observe o que a Palavra de Deus nos revela sobre isto no Livro dos Salmos:
“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres. Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei.” (Salmos 40.6-8)
Mais do que sacrifícios (que eram a maior expressão de adoração no Antigo Testamento), Deus estava interessado em que alguém fizesse a Sua vontade, guardando a Sua Lei – e isto fala de obediência.
Uma nota de rodapé da NVI (Nova Versão Internacional), referente a Salmos 40.6, comenta que há uma outra possibilidade de tradução para “abriste os meus ouvidos”. A Versão Corrigida de Almeida (ARC) traduziu desta maneira: “as minhas orelhas furaste” – expressão que, ao meu ver, é uma clara referência ao servo da orelha furada, o escravo por amor que passava a viver para obedecer a seu senhor.
Cabe muito bem citarmos aqui as palavras de Santo Agostinho: “Agrada mais a Deus a imolação que fazemos da nossa vontade, sujeitando-a à obediência, do que todos os outros sacrifícios que possamos Lhe oferecer.” Eu dedicarei mais adiante um capítulo inteiro para falar da obediência como expressão de amor a Deus. Aqui, no entanto, eu quero apenas destacar a obediência como algo ainda mais elevado do que a adoração.
Vimos que a Palavra de Deus revela, de forma clara, que Deus não quer adoração sem obediência. Agora eu gostaria de mostrar que o Pai Celestial não está apenas interessado em que a obediência acompanhe a adoração. O anseio do Criador é mais forte pela obediência do que pela adoração em si! Por isso as Escrituras declaram que obedecer é melhor do que sacrificar:
“Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.” (1 Samuel 15.22,23)
Mais do que adoração, Deus quer obediência!
Observe o protesto divino, através do profeta Jeremias, a uma geração que preservava o ritual de adoração sem ter um coração de submissão ao seu Senhor:
“Porque nada falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios. Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; andai em todo o caminho que eu vos ordeno, para que vos vá bem. Mas não deram ouvidos, nem atenderam, porém andaram nos seus próprios conselhos e na dureza do seu coração maligno; andaram para trás e não para diante. Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os dias; começando de madrugada, eu os enviei. Mas não me destes ouvidos, nem me atendestes; endurecestes a cerviz e fizestes pior do que vossos pais. Dir-lhes-ás, pois, todas estas palavras, mas não te darão ouvidos; chamá-los-ás, mas não te responderão.” (Jeremias 7.22-27)
No Monte Sinai, o que Deus pediu ao Seu povo foi obediência, e não adoração! Lembro-me do dia em que eu enxerguei a verdade deste texto bíblico. Eu nunca havia reparado nesta afirmação do profeta, até mesmo depois de lê-la várias vezes. Precisei voltar na leitura de Êxodo e “conferir” o que eu nunca percebera antes:
“Subiu Moisés a Deus, e do monte o Senhor o chamou e lhe disse: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o Senhor lhe havia ordenado. Então, o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor falou faremos. E Moisés relatou ao Senhor as palavras do povo.” (Êxodo 19.3-8)
O que Deus sempre quis foi a obediência como característica principal de um povo exclusivamente Seu: “… se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos.” Vimos no capítulo anterior que o maior mandamento que nos foi dado é o de amarmos ao Senhor.
E agora eu gostaria de estabelecer um outro fundamento: ao praticarmos o maior mandamento – que é o de amarmos a Deus de todo o coração – a maior expressão deste amor que podemos oferecer é a entrega das nossas vidas e uma vida de completa submissão e obediência! Estas são as “marcas” de um escravo por amor: renunciar a sua liberdade e viver para obedecer ao seu Senhor!

domingo, 3 de julho de 2011

Escravos por amor - Parte 5


Escravos por amor - Parte 5

 RENUNCIANDO A SUA LIBERDADE
A primeira coisa que o escravo por amor fazia era renunciar a liberdade a que tinha direito e decidir, por sua vontade própria, permanecer na servidão.

A nossa experiência com Cristo inclui, além do perdão dos nossos pecados e da nossa salvação eterna, o fato de abrirmos mão do controle das nossas vidas e a nossa rendição ao senhorio d’Ele:
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Romanos 10.9,10)
O entendimento do senhorio de Cristo tem sido roubado da atual geração de crentes. Pregamos que as pessoas precisam aceitar a Jesus como seu Salvador. Mas o ensino bíblico vai muito além disso! Temos que confessar a Jesus como nosso SENHOR! A consequência de nos rendermos ao Seu senhorio é a salvação. A Palavra de Deus diz que nós temos que confessá-Lo como Senhor (Dono, Amo) das nossas vidas. Este é o reconhecimento da Redenção: que Ele nos comprou e que somos propriedade Sua. Somos Seus servos.
Caminharmos com Cristo significa desistirmos de sermos donos da nossa própria vida e entregarmos o controle absoluto a Deus. Atualmente, muitas pessoas estão tentando adaptar o Evangelho às suas vidas, mas isto é impossível! As nossas vidas é que devem se ajustar ao Reino de Deus e aos Seus princípios! Entrar no Reino de Deus é algo mais profundo do que o que temos percebido. Envolve a entrega total, irrestrita, das nossas vidas.
Para entendermos melhor esta profunda dimensão de entrega, eu gostaria de fazer uma pergunta importante e analisar biblicamente a sua resposta. Tanto a pergunta como a resposta envolvem verdades que deveríamos entender melhor e pregar aos outros.
“Quanto custa o Reino de Deus?”
“Tudo o que você tem!”
Veja o que Jesus ensinou sobre isso:
“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.44-46)
Observe as palavras: “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo… vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” Nós sabemos que a salvação não pode ser comprada por ninguém. Na verdade, foi Deus que, através da morte de Jesus Cristo na Cruz, nos comprou! Mas, o fato de reconhecermos o ato divino de redenção, de resgate das nossas vidas, significa reconhecermos o Seu direito de compra. E o reconhecimento de que Ele agora é o Dono começa pela nossa desistência de tentarmos ser donos de nós mesmos! O fato de abrirmos mão de tudo o que somos e temos é o reconhecimento de que, agora, Jesus é o nosso Amo e Senhor!
Servirmos a Cristo implica, necessariamente, em desistirmos de tudo o que somos e temos para vivermos de forma intensa e devotada para Ele! É isto o que o apóstolo Paulo declara:
“Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.” (Filipenses 3.7,8)
Atente para esta frase: “por amor do qual perdi todas as coisas”. É claro que o apóstolo não está reclamando pelo fato de que estas coisas foram arrancadas dele. Ele está dizendo que perdeu tudo por amor; em outras palavras, ele desistiu, abriu mão de tudo por causa de Jesus!
A consciência do senhorio de Cristo se encarregará de nos levar a deixarmos de viver para nós mesmos e de fazer com que passemos a viver para Ele:
“Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.” (Atos 20.24)
Não somos mais senhores de nós mesmos. Não estamos mais no controle das nossas vidas. Precisamos aprender a viver para cumprirmos a vontade de Deus, e não para os nossos próprios planos e desejos:
“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.” (Tiago 4.13-15)
Ser escravo por amor significa renunciar a própria liberdade e viver para cumprir a vontade do nosso Senhor e Salvador!